“Última área de gelo” do Ártico quebrou este ano

Fenómeno pode transformar o clima de todo o planeta e cientistas mostram-se assustados.

27 de agosto de 2018 às 17:19
Manto de gelo da Gronelândia é a segunda maior massa gelada do mundo Foto: Direitos reservados
Manto de gelo da Gronelândia é a segunda maior massa gelada do mundo Foto: Direitos reservados
Manto de gelo da Gronelândia é a segunda maior massa gelada do mundo Foto: Direitos reservados

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A zona de gelo mais espessa e antiga do Ártico está a partir-se, surgindo novas fendas em locais que estariam congelados, na Gronelândia. O fenómeno foi visto através de imagens de satélite.

Apesar do aquecimento global, os cientistas não esperavam uma quebra tão rápida. Os profissionais mostram-se assustados e surpreendidos com a situação que pode afetar o clima de todo o planeta. "Esta área era vista como um último suporte, onde as alterações só aconteceriam em último lugar", disse um investigador em declarações à CNN

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Ruth Mottram, investigadora do Instituto Dinamarquês de Meteorologia, garantiu ao The Guardian que não é comum existirem "fendas na costa norte de Gronelândia" e que essa zona é apontada como "a última área de gelo".

Os cientistas avançam que  a desagregação do gelo tem consequências para o clima de todo o planeta dado que, quando este derrete, em vez de a luz solar ser refletida, ela é absorvida pelo mar o que faz com que a água e o ar aqueçam.

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