Vereador acusado pela morte de Marielle Franco

Testemunha acusa Marcello Siciliano e chefe de milícia pelo crime.

Marielle Franco Foto: Direitos Reservados
Marcello Siciliano foi implicado por testemunha protegida Foto: Direitos Reservados
Marielle Franco Foto: Direitos Reservados
Marielle Franco, vereadora no Rio de Janeiro, foi assassinada Foto: Direitos Reservados
Brasileiros exigem que se faça justiça pelo assassinato da vereadora e ativista Marielle Franco, morta a tiro por homens armados no Rio de Janeiro Foto: EPA

1/5

Partilhar

Uma testemunha que está sob proteção policial acusou o vereador do Rio de Janeiro Marcello Siciliano de estar por detrás da morte da também vereadora e ativista de direitos humanos Marielle Franco, que foi assassinada a tiro, juntamente com o motorista, numa rua daquela cidade brasileira a 14 de março.

Segundo o jornal ‘O Globo’, a testemunha, um ex-membro de uma milícia armada que controla favelas na zona oeste do Rio, afirmou que a ordem para matar Marielle foi dada a partir da prisão pelo chefe dessa milícia, o ex-polícia Orlando de Oliveira Araújo, preso desde o final do ano passado.

Pub

Segundo a testemunha, Araújo e o vereador Siciliano pretendiam travar a crescente influência de Marielle nas favelas que eles controlam e onde ela fazia ações de consciencialização, principalmente junto das mulheres.

Ainda de acordo com a testemunha, a morte de Marielle começou a ser planeada num almoço entre Araújo e Siciliano, em que o acusador esteve presente, em junho do ano passado. O vereador teria exigido que o chefe da milícia resolvesse logo o problema, e Araújo terá mandado um cúmplice, conhecido como Tiago ‘Macaco’, fazer um levantamento dos hábitos da vereadora.

Pub

Siciliano diz que as acusações não passam de "mentiras" e garante que era amigo de Marielle.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar