Virologista chinesa diz que Covid-19 "foi criado em laboratório”

Diz que mercado “foi usado como distração”.

05 de agosto de 2020 às 08:26
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A virologista chinesa que ficou conhecida por acusar Pequim de ter ocultado a ameaça do novo coronavírus, Li-Meng Yan, deu uma nova entrevista em que garantiu que o vírus não teve origem animal, e que foi criado num laboratório militar chinês. “Na altura determinei claramente que o vírus era proveniente de um laboratório militar do Partido Comunista Chinês”, afirmou a cientista ao site ‘Taiwan News’. A especialista em saúde pública, que fugiu para os EUA em abril porque temia acabar “desaparecida ou assassinada por dizer a verdade”, acrescentou ainda que o mercado de Wuhan “foi apenas usado como isco, como distração”.

Numa entrevista anterior à cadeia norte-americana Fox News, a virologista tinha acusado o regime de Pequim de saber em dezembro que o vírus já tinha infetado mais de 40 pessoas e que era transmissível entre humanos. n * com agências

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A equipa enviada pela OMS à China para investigar a origem da pandemia manteve “discussões substanciais” com os cientistas de Wuhan que primeiro lidaram com o novo vírus, revelou ontem um porta-voz.

O estado australiano de Victoria anunciou que quem violar o confinamento obrigatório enfrentará multas de até 12 mil euros.

Polónia bate recorde

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A Polónia bateu ontem, pela quarta vez numa semana, o recorde diário de infeções por Covid-19, com 680 novos casos. A maioria foi registada na província da Silésia e está relacionada com vários surtos entre trabalhadores das minas locais.

O chefe de gabinete do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, general Walter Souza Braga Netto, testou positivo ao novo coronavírus. É o sétimo membro do governo a ficar infetado desde o início da pandemia.

Mundo enfrenta “catástrofe geracional”

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O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou ontem que o Mundo enfrenta uma “catástrofe geracional” devido ao encerramento de escolas por causa da pandemia, que afeta mais de mil milhões de alunos. Para Guterres, o problema “ameaça deitar a perder um imenso potencial humano, reverter décadas de progressos e agravar as desigualdades latentes”.

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