Vítimas do sismo e tsunami na Indonésia sepultadas em vala comum
Decisão visa evitar a propagação de doenças na ilha Celebes.
Enquanto as equipas de apoio indonésias procuram fazer chegar ajuda a Palu e Donggala, as zonas mais atingidas pelo sismo e tsunami de sexta-feira, as autoridades começaram esta segunda-feira a sepultar, numa vala comum, centenas de vítimas da tragédia.
A vala comum vai receber corpos de vítimas já identificadas e será aberta nos arredores de Palu, na ilha Celebes, cidade onde perderam a vida a maioria das 844 vítimas já confirmadas. A decisão de sepultar de imediato os mortos visa prevenir a eclosão de epidemias.
As equipas civis de resgate foram reforçadas com 2800 militares, aos quais deverão juntar-se em breve 2000 polícias. O objetivo é acelerar as operações para procurar dezenas de pessoas sepultadas sob os escombros de hotéis e de um centro comercial em Palu, e também abrir vias de acesso a zonas ainda isoladas.
O acesso a uma dessas zonas foi aberto ontem e permitiu verificar que entre as vítimas mortais há 34 crianças de um campo cristão. Confirmou-se, igualmente, que há 632 pessoas internadas e cerca de uma centena de desaparecidos.
O presidente indonésio, Joko Widodo, pediu ontem ajuda internacional para os mais de 60 mil desalojados recolhidos em 103 centros precários, onde faltam tendas, água, alimentos e eletricidade.
O Estado prometeu uma ajuda imediata de cerca de 32 milhões de euros para a reconstrução.
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