Votação tensa decide novo chefe de Estado nas presidenciais em São Tomé e Príncipe

Carlos Vila Nova, vencedor da primeira volta, manifestou preocupação com fraude.

06 de setembro de 2021 às 08:34
34262361.JPG (11141190) (Milenium) Foto: NUNO VEIGA/Lusa /Epa
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Cerca de 123 mil eleitores foram ontem chamados às urnas em São Tomé e Príncipe para decidir o sucessor do presidente Evaristo Carvalho.

A segunda volta das presidenciais devia ter sido realizada há quase um mês, mas a contestação dos resultados da primeira volta, a 18 de julho, forçou a extensão do mandato de Carvalho para lá de dia 3. A tensão e as suspeitas de fraude marcaram de novo a jornada eleitoral, apesar dos repetidos apelos à calma.

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“As preocupações, os rumores existentes merecem da nossa parte alguma preocupação, pelo que iremos acompanhar o processo todo com a nossa equipa”, afirmou Carlos Vila Nova, candidato da Ação Democrática Independente (ADI), na oposição.

Vencedor da primeira volta com mais de 43% dos votos, ele mesmo acusou o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP), partido no poder, de querer viciar os resultados para dar a vitória ao seu candidato, Pósser da Costa, segundo na primeira volta com 20,7% de votos.

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Alheio a polémicas, o PM em exercício, Jorge Bom Jesus, manifestou esperança de que o país tenha aprendido com os erros da primeira volta e possa superar os problemas.

Cerca de 123 mil eleitores foram ontem chamados às urnas em São Tomé e Príncipe para decidir o sucessor do presidente Evaristo Carvalho.

A segunda volta das presidenciais devia ter sido realizada há quase um mês, mas a contestação dos resultados da primeira volta, a 18 de julho, forçou a extensão do mandato de Carvalho para lá de dia 3. A tensão e as suspeitas de fraude marcaram de novo a jornada eleitoral, apesar dos repetidos apelos à calma.

“As preocupações, os rumores existentes merecem da nossa parte alguma preocupação, pelo que iremos acompanhar o processo todo com a nossa equipa”, afirmou Carlos Vila Nova, candidato da Ação Democrática Independente (ADI), na oposição.

Vencedor da primeira volta com mais de 43% dos votos, ele mesmo acusou o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP), partido no poder, de querer viciar os resultados para dar a vitória ao seu candidato, Pósser da Costa, segundo na primeira volta com 20,7% de votos.

Alheio a polémicas, o PM em exercício, Jorge Bom Jesus, manifestou esperança de que o país tenha aprendido com os erros da primeira volta e possa superar os problemas.

PORMENORES

Boicote eleitoral

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A votação para a segunda volta das Presidenciais não se realizou ontem em Canavial, distrito de Lobata, devido a um protesto popular.

Apoio do poder

Pósser da Costa teve o apoio das forças da maioria que apoia o governo de Jorge Bom Jesus: Partido Convergência Democrática e UDD/MDFM.

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Votos de sorte

O presidente cessante, Evaristo Carvalho, desejou sorte ao sucessor e afirmou-se "feliz" e "orgulhoso" com o desempenho do cargo.

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