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Festival da carne de cão gera polémica

Ativistas tentaram impedir festival onde são habitualmente mortos cerca de 10.000 cães para serem comidos.

22 de junho de 2014 às 10:44

Festival da carne de cão gera polémica

O Festival da Carne de Cão, uma tradição secular chinesa que se realizou este sábado, gerou vários protestos de activistas. O festival acontece todos os anos na província Guangxi, na cidade de Yulin, durante as comemorações do solstício de verão. Nesse dia, espera-se que sejam comidos cerca de 10.000 cães.

Este ano, o festival foi adiantado para evitar, sem sucesso, os habituais protestos (no final do texto pode ver um vídeo com algumas imagens do festival). Segundo relatórios daquela cidade esta tradição dura há seculos mas a organização não governamental ‘Animals Asia' garante, em comunicado, que a prática se iniciou nos anos 90. Na sexta-feira começaram a circular na internet imagens de um vendedor a maltratar cães e a ameaçar matá-los que os activistas não comprassem. Outro vendedor bateu nos animais em praça pública com a aprovação dos espectadores que se riam.  Em entrevista à agência de comunicação estatal ‘China News Service', um morador de Yulin afirma que "os cães nem sequer são uma espécie em vias de extinção. Tem que haver uma variedade na alimentação e muitas pessoas comem carne de cão".

Uma petição online em ‘charge.org' tentou impedir o festival com cerca de 50.000 assinaturas.

A ‘Animals Asia' publicou no seu site oficial um artigo que afirmava que a carne de cão é um perigo para a saúde pública. A maioria dos cães são roubados e, possivelmente, com doenças.

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