Existe já também disponível o tratamento da tuberculose multidroga resistente e a tuberculose infantil.
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) entregou esta quarta-feira a Angola 11.505 doses de tratamento da tuberculose, doença que, em 2018, provocou 1.477 óbitos reportados, de um total de 70.362 casos notificados.
A contribuição da OMS ao Ministério da Saúde de Angola incluiu também duas viaturas, financiadas pela Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (GAVI), para o reforço do programa de vacinação na província de Luanda, capital do país, que regista uma das taxas mais baixas de cobertura vacinal, estimada em cerca de 74%.
Na sua intervenção, o representante da OMS em Angola, Hernando Agudelo, disse que com este apoio a organização internacional espera "contribuir significativamente para a melhoria das taxas de cobertura de vacinação na província de Luanda, em particular nos municípios de Belas e Cacuaco", bem como apoiar os esforços do Governo no alargamento dos serviços de diagnóstico e tratamento da tuberculose a todas as unidades de saúde do país.
Segundo Hernando Agudelo, Angola precisa "melhorar rapidamente o empenho na afetação de recursos a nível distrital para os serviços de cuidados de saúde primários, com vista a garantir o acesso à vacinação de todos os cidadãos".
Relativamente à tuberculose, Hernando Agudelo sublinhou que Angola assumiu o compromisso de acabar com esta epidemia até 2030, apelando à necessidade de se reforçar a alocação de fundos para esta área e intensificar a implementação da expansão dos serviços de diagnóstico, rastreio e tratamento da doença.
Hernando Agudelo lamentou que a tuberculose em Angola esteja a "ganhar proporções bastante altas".
"Este quadro da tuberculose em Angola exige uma resposta acelerada e sustentável a todos os níveis, sob pena de continuarmos a assistir ao aumento do número de casos e de mortes de cidadãos, indispensáveis para o processo de reconstrução e desenvolvimento do país", referiu o representante da OMS em Angola.
Em declarações aos jornalistas, o secretário de Estado da Saúde para a Área Hospitalar angolano, Leonardo Inocêncio, disse que há maior oferta de diagnóstico e uma cobertura até novembro deste ano para tratamento de doentes com tuberculose, agora reforçada com as mais de 11.500 doses doadas pela OMS.
"Esta doação vem em boa hora, vem reforçar os esforços que têm sido feitos pelo Governo no sentido de respondermos à escassez que anteriormente havia sobre os tuberculostáticos", disse o governante angolano.
Leonardo Inocêncio frisou que está já também disponível o tratamento da tuberculose multidroga resistente e a tuberculose infantil.
"Temos isto tudo disponível no país e temos tudo para que as coisas estejam controladas. Apelamos à prevenção na alimentação da população, para que se evitem os hábitos, tanto etílicos como tabágicos, a predisposição ao estado de malnutrição e outras determinantes sociais, como a habitação", referiu.
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