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Sri Lanka negoceia com FMI empréstimo que permita comprar bens essenciais

Acordo anterior ficou paralisado devido aos fortes protestos no país que levaram à fuga do ex-Presidente.

29 de julho de 2022 às 18:09

O Sri Lanka retomou as negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para obter um empréstimo destinado a adquirir bens essenciais e combustível, no meio da crise económica que assola o país, anunciou esta sexta-feira o Ministério das Finanças.

A procura anterior de um acordo entre a equipa de peritos do FMI e as autoridades do Sri Lanka ficou paralisada devido aos fortes protestos no país desde maio passado, que levaram à fuga do ex-Presidente Gotabaya Rajapaksa e à nomeação de Ranil Wickremesinghe como novo chefe de Estado.

"Um acordo com a equipa de peritos seria um passo importante para a aprovação pelo FMI de um instrumento de financiamento alargado, o que, por sua vez, ajudaria a trazer a tão necessária assistência financeira externa ao Sri Lanka", referiu o ministério.

As autoridades do Sri Lanka disseram que estão a trabalhar com o banco de investimento Lazard e o escritório de advocacia Clifford Chance para "chegar a um consenso" e reestruturar a dívida externa, depois de o país ter entrado em incumprimento em abril passado.

"O governo está empenhado em interagir com os seus credores de boa fé para alcançar um programa de reestruturação abrangente que tenha um resultado justo e sustentável para todas as partes", referiu o ministério num comunicado.

O Sri Lanka enfrenta a pior crise económica desde a sua independência do império britânico em 1948, causada em parte pelo grande endividamento, pelas políticas governamentais e pelo impacto dos protestos e da pandemia no turismo.

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