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Derrocada socialista força Sánchez a antecipar Legislativas

Pedro Sánchez aceitou o repto do líder do PP para encarar as eleições locais como se fossem um referendo ao seu poder e perdeu a aposta.

30 de maio de 2023 às 01:30

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Alberto Nuñéz-Feijóo, Diaz Ayuso, PP
Alberto Nuñéz-Feijóo, Diaz Ayuso, PP JUANJO MARTIN/epa
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Yolanda Díaz
Yolanda Díaz JOSE COELHO
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Santiago Abascal, Vox SUSANA VERA
Pedro Sánchez
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A antecipação das eleições de dezembro significa que Sánchez não cumpriu a promessa de terminar a legislatura. Interrompe-a após três anos e sete meses.

Mas depois de aceitar o desafio do líder do PP, Núñez Feijóo, de encarar as eleições locais como se fossem as Legislativas, a derrota forçou-o a antecipar estas, com o objetivo de tirar partido da surpresa e da abstenção elevada que pode acarretar um escrutínio em pleno verão, quando milhões de espanhóis estão de férias.

A derrota do PSOE foi mais dolorosa por perder bastiões socialistas, como La Rioja, onde o PP obteve maioria, e também Aragão, a Comunidade Valenciana, e as ilhas Baleares (onde o PP depende dos radicais do Vox para ter maioria). Sánchez deve, pois, alertar agora para o risco de tomada do poder pela extrema-direita aliada com o PP.

Líder do PP afirma-se pronto para o poder

“Quanto mais cedo melhor”. Foi assim que Alberto Núñez Feijóo reagiu ao anúncio de eleições antecipadas. Com um declarado otimismo, o líder do PP afirmou-se “pronto para governar”, mas alertou que a vitória nas eleições regionais e municipais é “só o começo” e ainda falta a vitória decisiva que ponha fim ao ciclo de poder da esquerda. “O sanchismo ainda não foi revogado. Peço uma maioria clara, incontestável e contundente para iniciar um novo rumo”, afirmou, considerando que o PM socialista Pedro Sánchez “representa um modelo esgotado” que a Espanha “não pode aguentar por mais quatro anos”.

Feijóo não poupou críticas a Sánchez, lamentando “o tempo perdido” por causa de o PM não ter já tomado a decisão de antecipar as Legislativas, fazendo-as coincidir com as eleições locais do passado domingo, onde, considerou, os resultados “foram a expressão mais poderosa” da rejeição do poder socialista.

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