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Ossadas de Émile estavam a dois quilómetros de casa

Autoridades admitem como possível que a criança, de dois anos e meio, tenha percorrido aquela distância.

02 de abril de 2024 às 08:41
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Encontrados crânio e dentes de Émile

As ossadas da criança desaparecida há oito meses, descobertas no sábado por um caminhante, estavam a um quilómetro de distância, em linha reta, e a dois quilómetros a pé do sítio onde Émile foi visto pela última vez, a aldeia de Haut-Vernet, em França, a passar férias com os avós. Para já, todas as hipóteses estão em aberto.

“Às vezes temos surpresas sobre a distância percorrida por idosos doentes ou crianças. Nada é ‘impossível’, mesmo em terreno íngreme e inclinado, como é o caso”, diz François Daoust, ex-diretor da investigação criminal da Gendarmerie. Mesmo o facto de as buscas terem passado pelo local sem detetarem a presença da criança não é estranho. “Na altura a vegetação era densa. Antes de imaginar uma mão humana, podemos imaginar o mau tempo, a inclinação do terreno, o vento, um animal que transportou os ossos”, admite Bernard Marc, médico-legista.

A análise à terra que envolve o que existe do esqueleto, sobretudo o crânio, será agora determinante para chegar ao ponto zero: o sítio onde a criança caiu ou foi colocada. Só então se saberá se se tratou de um crime ou acidente.

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