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Avioneta faz aterragem de emergência em praia no Brasil e obriga banhistas a correr para não serem atingidos

Acidente aconteceu na Praia do Sonho, uma das mais frequentadas de Palhoça, que fica na área metropolitana da capital estadual, Florianópolis.

11 de agosto de 2024 às 16:16
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Avioneta faz aterragem de emergência em praia no Brasil e obriga frequentadores a correr para não serem atingidos

Uma avioneta foi obrigada a fazer uma aterragem de emergência numa praia de Palhoça, cidade no litoral do estado brasileiro de Santa Catarina, no sul do país, na tarde deste sábado, pelo horário local, início da noite em Portugal. A destreza do piloto e o barulho que a aeronave fez antes de cair e alertou quem estava na areia evitaram vítimas, mas houve muita correria e desespero entre quem estava em terra, ainda mais por na véspera uma tragédia aérea em São Paulo ter provocado dezenas de mortes.

O acidente aconteceu na Praia do Sonho, uma das mais frequentadas de Palhoça, que fica na área metropolitana da capital estadual, Florianópolis. Mesmo com uma tarde fria, pois o sul e o sudeste do Brasil estão a enfrentar uma vaga de frio intenso, muitas pessoas aproveitavam a tarde para passear pela areia, e por muito pouco não foram atingidas.

Quem estava na praia foi alertado pelo barulho do único motor da avioneta, que começou a falhar, e, ao olhar para cima, viu o aparelho a balançar muito, ameaçando despenhar-se a qualquer momento. Todos ficaram assustados e começaram a correr e a desviar-se da possível rota de colisão da aeronave com o solo, o que facilitou o trabalho do piloto.

Com o areal livre, ele conseguiu aterrar, enquanto em volta, claro, como agora é hábito, todos empunhavam os seus telemóveis para filmar o acidente. Mesmo com a violência do embate da avioneta com a areia da praia, aparentemente ninguém ficou gravemente ferido, e os próprios frequentadores da praia socorreram o piloto antes da chegada das equipas de socorro, que chegaram de helicóptero e por terra minutos depois.

Um dia antes, mais ou menos no mesmo horário mas na sexta-feira, 62 pessoas, entre elas uma professora universitária portuguesa radicada no estado vizinho a Santa Catarina, o Paraná, morreram na queda de um bi-motor na cidade de Vinhedo, a 70 km de São Paulo. Este acidente, provocado supostamente pelo acúmulo de gotícolas congeladas nas asas do ATR 72-500 da companhia aérea Voepass, que fazia rota entre Cascavel, no Paraná, e São Paulo, foi a quinta maior tragédia aérea da história do Brasil em número de morte.

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