Na sexta-feira, Pequim já tinha suspendido, também por um ano, outras medidas de controlo à exportaçãosobre materiais estratégicos.
A China anunciou este domingo a suspensão da proibição de exportação de gálio, antimónio e germânio, metais raros essenciais, para os Estados Unidos, em mais um sinal de redução das tensões entre os dois países.
A regulamentação, que bloqueava as exportações destes metais raros, componentes cruciais, principalmente para semicondutores, está suspensa "até 27 de novembro de 2026", afirmou o Ministério do Comércio chinês, em comunicado.
A ordem original, datada de dezembro de 2024, proibia "a exportação de artigos de dupla utilização relacionados com gálio, germânio, antimónio e materiais superduros para os Estados Unidos", além de impor controlos "mais rigorosos" à venda de produtos de grafite para o mercado norte-americano.
Na sexta-feira, Pequim já tinha suspendido, também por um ano, outras medidas de controlo à exportaçãosobre materiais estratégicos, como terras raras, componentes para baterias de lítio e diamantes sintéticos industriais.
Em retaliação por estas medidas, impostas a 09 de outubro, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tinha ameaçado impor tarifas adicionais até 100% aos produtos vindos da China.
As duas maiores economias do mundo tinham concordado em suspender algumas das restrições que tinham imposto às exportações bilaterais, incluindo as limitações anunciadas pela China às terras raras em outubro.
Esta foi uma das medidas que saiu do último encontro entre Donald Trump, e o homólogo chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul, em 30 de outubro.
As exportações chinesas de terras raras dispararam 75% entre setembro e outubro, pondo fim a três meses consecutivos de quedas ligadas às restrições impostas por Pequim à venda destes minerais essenciais a setores como a defesa e o automóvel.
A partir de segunda-feira, Pequim e Washington irão também suspender as taxas portuárias mútuas impostas aos navios um do outro em outubro, no âmbito da última crise comercial.
De acordo com o Ministério do Comércio chinês, as taxas serão suspensas por um ano. Em troca, os Estados Unidos irão suspender investigações contra os setores marítimo, logístico e de estaleiros do gigante asiático.
As "taxas portuárias especiais" dirigidas a navios norte-americanos foram anunciadas em 10 de outubro pelo Ministério dos Transportes chinês em resposta a uma medida semelhante anunciada pelos EUA em abril contra os navios chineses.
Desde 14 de outubro, a China tem aplicado tarifas adicionais por cada viagem a navios de propriedade, operação ou bandeira americana, bem como aos construídos nos Estados Unidos ou pertencentes a empresas com, pelo menos, 25% de capital americano.
As taxas que estavam a ser aplicadas eram de 50 dólares (cerca de 43,20 euros) por tonelada líquida aos navios chineses que entravam nos portos americanos e de 56 dólares aos navios dos EUA que chegavam aos portos da China.
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