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Aeroportos como os de Nova Iorque, Los Angeles e Chicago estão com redução de voos

Administração Federal de Aviação ordenou a redução de 10% dos voos em alguns dos 40 maiores aeroportos do país devido à falta de dois mil controladores aéreos.

07 de novembro de 2025 às 09:36

Os aeroportos de Nova Iorque, Los Angeles e Chicago estarão entre os afetados pela redução de voos ordenada pela administração de Donald Trump, devido à escassez de controladores aéreos causada pela não aprovação do Orçamento dos EUA no Congresso.

A Administração Federal de Aviação (FAA) ordenou que se reduzisse a partir de sexta-feira 10% dos voos em alguns dos 40 maiores aeroportos do país devido à falta de 2.000 controladores aéreos, que deixaram de trabalhar após estarem mais de um mês sem receber salários devido ao encerramento administrativo.

Segundo a lista divulgada a meios de comunicação locais, os aeroportos afetados distribuem-se por 25 estados do país. Entre os mais destacados estão os JFK e LaGuardia, em Nova Iorque; LAX, em Los Angeles (Califórnia); e O'Hare, em Chicago (Illinois).

Mas, também serão afetados os aeroportos de Dallas e Houston (Texas), de Washington, os de Miami, Fort Lauderdale, Tampa e Orlando (Flórida), Filadélfia (Pensilvânia), Atlanta (Geórgia),Boston (Massachusetts) e Newark (Nova Jérsia), entre outros.

Segundo estimativas do Departamento do Tesouro, cerca de 4.000 voos por dia poderão ser cancelados devido às novas restrições, que foram colocadas para garantir a segurança dos passageiros.

As grandes companhias aéreas do país, como a American, a United ou a Delta, anunciaram esta sexta-feira que já estão a ajustar os seus horários para cumprir a regulamentação e que darão prioridade a manter os voos internacionais.

O encerramento do Governo começou a 01 de outubro, devido à falta de acordo entre republicanos e democratas para aprovar no Senado um orçamento que permita às agências federais continuar a operar.

Com 37 dias, este é o encerramento mais longo da história, superando o de 2018, no primeiro mandato de Trump, que terminou após 35 dias, devido ao caos aéreo provocado pela escassez de controladores.

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