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António Costa destaca coragem de povo ucraniano e promete "futuro comum" na UE

Presidente do Conselho Europeu chegou esta manhã a Kiev para passar o primeiro dia do seu mandato onde pretende garantir apoio à Ucrânia face à invasão russa.

01 de dezembro de 2024 às 09:28

O presidente do Conselho Europeu visitou este domingo a Praça da Independência de Kiev, 11 anos após a onda de protestos para pedir a adesão da Ucrânia à União Europeia, salientando a coragem do povo ucraniano e o "futuro comum".

"Este monumento [na Praça da Independência] é uma clara prova de que, quando falamos da guerra, não estamos apenas a falar de armas, mas acima de tudo de pessoas, de famílias, de pessoas que morreram, que sofreram a lutar pelo seu país e pelo direito a ter uma paz justa e duradoura", disse António Costa, dirigindo-se a responsáveis da sociedade civil de associações que apoiam veteranos da guerra da Ucrânia, com quem se encontrou nesta que é a principal praça de Kiev.

No dia em que chega à capital ucraniana para passar o seu primeiro dia do mandato na liderança do Conselho Europeu, o antigo primeiro-ministro português sublinhou: "O trabalho da vice-presidente da Comissão Europeia e da comissária europeia do Alargamento vai assegurar para a Ucrânia e para o povo ucraniano um futuro comum na nossa União Europeia [UE]".

"Presto tributo e é muito duro ver tantas pessoas jovens como veteranos", adiantou. António Costa chegou esta manhã a Kiev para passar o primeiro dia do seu mandato, acompanhado pela chefe da diplomacia da UE, para garantir apoio à Ucrânia face à invasão russa.

Cerca das 08h00 (hora local, menos duas em Lisboa), como constatou a Lusa no local, António Costa chegou a Kiev, numa comitiva composta pela Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Kaja Kallas, e a comissária europeia do Alargamento, Marta Kos, que também iniciam hoje funções no executivo comunitário.

Nesta principal praça da capital da Ucrânia visitada esta manhã por António Costa, irrompia, há 11 anos, aquela que ficou conhecida como a "Euromaidan" (junção entre os termos euro e maidan, nome ucraniano para praça), uma onda de agitação civil na qual os manifestantes exigiam a integração na UE, num contexto de corrupção generalizada, de abuso de poder e de violação dos direitos humanos. 

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