Texto da declaração final da cimeira climática da ONU foi este sábado aprovado depois de longas negociações.
O texto da declaração final da cimeira climática da ONU (COP26) foi este sábado aprovado depois de longas negociações entre os líderes políticos e milhares de especialistas reunidos em Glasgow, na Escócia."Phase down": Suavização do apelo ao fim do uso do carvãoA declaração foi aprovada com uma proposta de última hora feita pelo ministro do ambiente indiano, Bhupender Yadav, que pretendia suavizar o apelo ao fim do uso de carvão. Assim, o ministro solicitou a mudança de formulação de um parágrafo em que se defendia o uso progressivo
No final de duas semanas de conversações, que tiveram de ser estendidas por mais um dia para equilibrar as demandas das nações, conheça as principais conclusões da COP26.
"Phase down": Suavização do apelo ao fim do uso do carvão
"Phase down": Suavização do apelo ao fim do uso do carvãoA declaração foi aprovada com uma proposta de última hora feita pelo ministro do ambiente indiano, Bhupender Yadav, que pretendia suavizar o apelo ao fim do uso de carvão. Assim, o ministro solicitou a mudança de formulação de um parágrafo em que se defendia o uso progressivo
Deste modo, a Índia quis substituir o fim progressivo - "phase-out" - por uma redução progressiva - "phase down" -, uma proposta que foi aceite com manifestações de desagrado de várias delegações, como a Suíça, e a União Europeia e ainda de países mais vulneráveis às alterações climáticas.
Ambição de limitar a temperatura a 1,5ºC
As negociações climáticas da ONU na Escócia terminaram com um acordo global que visa pelo menos manter vivas as esperanças de limitar o aquecimento global a 1,5ºC, e assim manter a hipótese de salvar o mundo da crise climática.
A ambição do Acordo de Paris de manter o aumento da temperatura a 1,5ºC é assim mantida, sendo que é também considerado necessário reduzir as emissões de dióxido de carbono em 45% até 2030, em relação a 2010.
Reconhece-se que limitar o aquecimento global a 1,5ºC exige "reduções rápidas, profundas e sustentadas das emissões globais de gases com efeito de estufa, incluindo a redução das emissões globais de dióxido de carbono em 45% até 2030 em relação ao nível de 2010 e para zero por volta de meados do século, bem como reduções profundas de outros gases com efeito de estufa".
O Pacto salienta a urgência de reforçar a ambição e a ação em relação à mitigação, adaptação e financiamento nesta "década crítica" para colmatar as lacunas na implementação dos objetivos do Acordo de Paris, e nele pede-se aos países em falta que apresentem até novembro do próximo ano as suas contribuições para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
Membros do Acordo de Paris exortados a duplicar financiamento climático
Apela-se aos países mais ricos e instituições financeiras para "acelerarem o alinhamento das suas atividades de financiamento com os objetivos do Acordo de Paris".
Recorde-se que, o compromisso de os países desenvolvidos reunirem 80 mil milhões de euros anuais para financiamento climático aos países menos desenvolvidos, ajudando-os a tomar medidas de mitigação de emissões poluentes e adaptação aos efeitos das alterações climáticas, foi assumido em 2009 e tinha como meta 2020.
No texto "lamenta-se profundamente" o falhanço e pede-se aos países para pelo menos duplicarem as suas contribuições até 2025 em relação aos níveis de 2019, para dividir num "equilíbrio entre mitigação e adaptação".
Eliminação gradual dos combustíveis fosséis
Redução das emissões de dióxido de carbono
A COP26 aprovou o chamado livro de regras do Acordo de Paris, o que não tinha sido possível em reuniões anteriores. Trata-se das regras destinadas a ajudar a reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2), impedindo por exemplo a dupla contagem do carbono (pelo vendedor e comprador).
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