Depois do produtor Harvey Weinstein, conheça os outros casos que vieram a público.
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As atrizes Natasha Henstridge e Olivia Munn, assim como outras quatro mulheres, acusaram hoje o realizador Brett Ratner de violência sexual, que desmentiu todas as acusações através de uma declaração do seu advogado, adiantou hoje a AFP.
A notícia foi avançada pelo jornal norte-americano Los Angeles Times, o qual publicou também a declaração do advogado do realizador e produtor de 48 anos Brett Ratner a desmentir as acusações.
Natasha Henstridge, que se tornou famosa pelo seu papel no filme "A Mutante", de 1995, recorda a AFP, acusou Ratner de a ter forçado a praticar uma felação quando ainda era uma modelo de 19 anos em Nova Iorque.
Brett Ratner, que na altura realizava videoclipes de músicas, terá torcido o braço da então jovem modelo e ter-se-á "imposto fisicamente", segundo as declarações da atriz, nas quais admitiu que, exausta, fez o que Ratner lhe pediu.
Henstridge sentiu-se inspirada pelas dezenas de mulheres que recentemente denunciaram outros casos de abusos e violência sexual do produtor de Hollywood Harvey Weinstein, forçado a afastar-se da atividade na sequência do escândalo em que se viu envolvido.
Olivia Munn, que participou na série televisiva "The Newsroom", afirmou, por seu lado, ao mesmo jornal, que Brett Ratner se masturbou à sua frente quando estava na rodagem de "After the Sunset", de 2004.
Quatro outras mulheres acusaram o realizador de assédio sexual.
O advogado de Ratner, Martin Singer, rejeitou todas as acusações nas declarações ao Los Angeles Times: "Represento o senhor Ratner há vinte anos e nenhuma mulher alguma vez o acusou de comportamento sexual inapropriado ou assédio sexual".
Acrescentou ainda que nem sequer houve alguma vez um acordo financeiro com qualquer mulher da parte de Ratner.
O caso hoje vindo a público segue-se a uma série de outros desencadeados após o escândalo que envolveu o produtor Harvey Weinstein.
Esta semana veio a público uma denúncia do ator Anthony Rapp contra o também ator Kevin Spacey, o qual acusou de o ter assediado sexualmente quando tinha apenas 14 anos no decorrer de uma festa, um comportamento do qual Spacey disse não ter memória num pedido de desculpas público em que assumiu a sua homossexualidade.
O pedido de desculpas não foi, no entanto, suficiente para que fosse anunciado o cancelamento da série "House of Cards" pelo canal de televisão Netflix, que adiantou que a sexta temporada da série de intriga política protagonizada por Kevin Spacey seria a última, ainda que seja um dos produtos de maior sucesso do canal, já premiado com um Emmy para melhor série dramática.
Também hoje foi revelado pela escritora Anna Graham Hunter que esta foi vítima de assédio sexual por parte de Dustin Hoffman, um dos mais veteranos atores de Hollywood, hoje com 80 anos.
Os episódios de assédio terão acontecido em 1985, quando Hunter tinha apenas 17 anos e era estagiária na rodagem do filme "Morte de um caixeiro-viajante", de Volker Schlöndorff, altura em que Hoffman lhe terá feito propostas de índole sexual e posto a mão nas nádegas por diversas vezes.
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