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Hollande: "Ataques foram ato de guerra"

François Hollande promete "resposta impiedosa".

15 de novembro de 2015 às 08:52

Trinta e três minutos. Foi de quanto tempo precisaram sete jihadistas fortemente armados para espalhar o terror no coração de Paris. Numa operação cuidadosamente planeada, atacaram seis alvos em diferentes pontos da cidade e mataram 129 pessoas no pior massacre em solo francês. O presidente François Hollande falou em "ato de guerra".

Restaurantes, bares, um estádio de futebol e uma sala de concertos. Alvos meticulosamente escolhidos para causar o maior impacto e a maior carnificina possível, e também para instalar o terror entre a população.

Segundo as autoridades, os terroristas atuaram em três equipas: três fizeram-se explodir junto ao Estádio de França, onde jogavam as seleções da França e da Alemanha; outros dois percorreram as ruas do 10º e 11º bairros de Paris em ataques-relâmpago contra restaurantes, bares e cafés; um terceiro comando irrompeu na sala de espetáculos Bataclan e disparou indiscriminadamente sobre as centenas de pessoas que assistiam a um concerto rock.

O balanço provisório é de 129 mortos e 352 feridos, 99 dos quais graves. Sete terroristas morreram. Seis fizeram-se explodir – dois no interior do Bataclan, três junto ao estádio e um num restaurante – e outro foi morto pela polícia no assalto à sala de espetáculos, onde os terroristas tinham feito centenas de reféns e onde fizeram o maior número de vítimas, 89.

Dez meses após o ataque contra o ‘Charlie Hebdo’, a França volta a vestir-se de luto pelas vítimas do terrorismo. Hollande decretou o estado de emergência e prometeu que o país será "impiedoso com os bárbaros do Estado Islâmico".

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