Ação pretende denunciar a recompra de dívida de empresas que exploram combustíveis fósseis.
Dois ativistas da Greenpeace pousaram esta quarta-feira de parapente no telhado de um dos edifícios do Banco Central Europeu, em Frankfurt, numa ação que pretende denunciar a recompra de dívida de empresas que exploram combustíveis fósseis.
"Confirmamos que dois ativistas pousaram de parapente motorizado no telhado de um dos edifícios do BCE e desenrolaram uma bandeira", avançou à Lusa um porta-voz do Banco Central Europeu (BCE).
"A polícia foi informada e está no local. A nossa principal prioridade é a segurança das pessoas envolvidas", acrescentou.
Os dois ativistas pousaram na cobertura do prédio habitualmente usado para conferências de imprensa.
Imagens publicadas pela organização ambiental Greenpeace no Twitter mostram uma bandeira com mais de 10 metros de comprimento, onde se lê a frase "Parem de financiar assassinos do clima" ("Stop funding climate killers") sobre um fundo amarelo.
A organização não governamental denunciou, num relatório divulgado hoje, a política do BCE de recompra de dívida privada, incluindo a aquisição de 300 mil milhões de euros em títulos emitidos por mais de 60 empresas que utilizam combustíveis fósseis, entre as quais a Shell, a Total, a Eni, a OMV e a Repsol.
O BCE lançou, no ano passado, um programa de recompra de grandes dívidas, principalmente públicas, mas também privadas, para apoiar a atividade económica da zona do euro, gravemente abalada pela pandemia de covid-19.
A iniciativa completou o programa "QE" -- de "quantitative easing" ou "flexibilização quantitativa" - lançado em 2015 para injetar liquidez na economia.
Retomando um apelo já lançado em outubro, a Greenpeace pediu hoje ao BCE para apoiar a transição para as energias renováveis e alinhar a sua política com o acordo climático de Paris.
"As alterações climáticas são um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta neste século" e o BCE "responde no âmbito do seu mandato como banco central, agindo em concertação com os responsáveis pela política climática", afirmou o porta-voz do BCE.
As alterações climáticas foram um dos assuntos que a francesa Christine Lagarde decidiu incluir no vasto projeto de revisão estratégica do mandato do BCE, lançado pouco depois da sua chegada à presidência da instituição, no final de 2019, e cujos resultados, inicialmente esperados até ao fim de 2020, foram adiados para a segunda metade de 2021 devido à pandemia.
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