Cidade recebeu em dezembro o título de Cidade Africana do Desporto 2024.
O município moçambicano de Quelimane, instituído internacionalmente como primeira Cidade Africana do Desporto, ao longo de 2024, está a preparar a organização da primeira volta a Moçambique em bicicleta, anunciou esta quinta-feira à Lusa o autarca.
"Será mais um marco histórico", disse Manuel de Araújo, presidente da autarquia de Quelimane, capital da província da Zambézia, centro de Moçambique, garantindo que a iniciativa, que surge no âmbito da Cidade Africana do Desporto, título entregue na estreia da iniciativa àquela cidade de Moçambique, está a ser dinamizada com o apoio da Secretaria de Estado do Desporto.
O autarca acrescentou que já foi criada uma equipa, coordenada pelo município, para tratar do evento, a qual vai propor também o calendário e como realizar a prova, com a autarquia a ser "a entidade organizadora e proponente do projeto".
"Vamos introduzir a volta a Moçambique em bicicleta, que vai ser um evento de nível nacional. Será a primeira, nunca tivemos", garantiu Manuel de Araújo, em entrevista à Lusa.
Aquele município já é conhecido há vários anos como a capital da bicicleta em Moçambique e o autarca recebeu a 7 de dezembro, em Bruxelas, o título, para Quelimane, de Cidade Africana do Desporto 2024, pela Associação das Cidades Europeias do Desporto (ACES Europe).
Trata-se da primeira vez que a organização, com sede em Bruxelas, que conta com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, na sigla em inglês) e que gere estas candidaturas a nível global para promover e incentivar o desporto, atribui este título a uma cidade africana, no caso em Moçambique, com cerca de 350 mil habitantes.
Ao longo de todo o ano, Quelimane vai colocar uma modalidade em destaque todos os meses, programa que começou com o atletismo em janeiro e o ciclismo em fevereiro, quando surgiu a ideia da volta a Moçambique em bicicleta.
O mês de março é dedicado ao boxe e já permitiu a Quelimane receber a primeira competição daquela modalidade "em cerca de 60 anos".
Tratou-se do campeonato nacional de boxe, que levou 150 atletas de nove províncias à capital da Zambézia até sábado passado. "Foi um tiro no escuro.
Mas felizmente foi um tiro acertado, porque foi uma das melhores competições dos últimos dez anos em Moçambique, em termos de campeonato nacional de boxe e também em termos de afluência", garantiu Manuel de Araújo, recordando que este foi também o primeiro campeonato de boxe realizado nos últimos quatro anos em Moçambique, após a interrupção provocada pela pandemia de covid-19.
"Este número de atletas e termos os resultados que nós conseguimos alcançar, é algo para dizer que, afinal, Moçambique tem uma palavra a dizer no boxe africano", disse ainda. Como exemplo dá a própria província, que não tem um único ringue de boxe, mas que mobilizou atletas e milhares de pessoas a assistirem às provas.
"Agora estamos a ver se conseguimos comprar alguns ringues, vamos colocar nos bairros, para a própria massificação da modalidade", explicou.
Na Cidade Africana do Desporto de 2024 seguem-se diferentes modalidades em destaque nos próximos meses, até fechar, em dezembro, com o Campeonato Nacional de Xadrez em Quelimane.
Enquanto isso, com dois meses passados, Manuel de Araújo já garante que o balanço da primeira Cidade Africana do Desporto é positivo: "Balanço extremamente positivo.
Quelimane virou definitivamente a capital do desporto da África. Nós temos várias competições e o público já está habituado, já nos pede mais".
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