ISIS reinvindica atentado, autoridades admitem falha técnica.
Incêndio em discoteca faz 27 mortos
Um grupo egípcio afiliado ao Estado Islâmico reclama responsabilidade pela queda do avião russo que se despenhou este sábado na península do Egito, quando seguia com 224 pessoas a bordo. Não se registaram sobreviventes, as autoridades têm outra versão e apontam para falha técnica.
"Os combatentes do Estado Islâmico abateram um avião russo sobre a província do Sinai que transportava mais de 220 cruzados russos. Foram todos mortos, graças a Deus", pode ler-se num comunicado colocado no Twitter, indicando terem agido como "represália" à intervenção russa na Síria .
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Avião russo cai no Egito
Vários especialistas militares questionados pela agência de notícias AFP disseram que os insurgentes do Estado Islâmico, que tem seu bastião no norte da península do Sinai, não dispõem de mísseis capazes de atingir um avião a 30 mil pés, mas não excluem a possibilidade de uma bomba a bordo do avião, ou que foi atingido por um foguete ou míssil quando descia na sequência de falhas técnicas na aeronave.
22h30- O avião que transporta os corpos de 162 das 224 vítimas do avião que se despenhou no sábado enquanto sobrevoava a península do Sinai, no Egito, descolou hoje rumo à Rússia, indicou hoje uma fonte aeroportuária, citada pela AFP.
15h20 - O avião russo que sábado caiu na península do Sinai, provocando a morte de 224 pessoas, partiu-se no ar, revelou um oficial russo. "A destruição aconteceu no ar e os fragmentos foram espalhados por uma área muito grande", disse Sorochenko. 09h45 - Os socorristas egípcios alargaram este domingo o perímetro das buscas para localizar os 61 corpos desaparecidos entre os 224 ocupantes do avião russo que caiu no sábado na península do Sinai, segundo um oficial do exército. O perímetro das buscas foi alargado hoje para um raio de 15 quilómetros, disse um oficial do exército envolvido na operação, em entrevista à agência France Presse (AFP), numa base militar de Al-Hassana, na província do Norte do Sinai, situada a 60 quilómetros do local onde ocorreu o acidente. Segundo este oficial, que pediu anonimato, 163 corpos foram encontrados, entre os 217 passageiros e sete membros da tripulação do avião. Domingo, 1 de novembro "Fantasias"
09h45 - Os socorristas egípcios alargaram este domingo o perímetro das buscas para localizar os 61 corpos desaparecidos entre os 224 ocupantes do avião russo que caiu no sábado na península do Sinai, segundo um oficial do exército. O perímetro das buscas foi alargado hoje para um raio de 15 quilómetros, disse um oficial do exército envolvido na operação, em entrevista à agência France Presse (AFP), numa base militar de Al-Hassana, na província do Norte do Sinai, situada a 60 quilómetros do local onde ocorreu o acidente. Segundo este oficial, que pediu anonimato, 163 corpos foram encontrados, entre os 217 passageiros e sete membros da tripulação do avião.
O perímetro das buscas foi alargado hoje para um raio de 15 quilómetros, disse um oficial do exército envolvido na operação, em entrevista à agência France Presse (AFP), numa base militar de Al-Hassana, na província do Norte do Sinai, situada a 60 quilómetros do local onde ocorreu o acidente. Segundo este oficial, que pediu anonimato, 163 corpos foram encontrados, entre os 217 passageiros e sete membros da tripulação do avião.
Domingo, 1 de novembro
"Fantasias"
O ministro dos Transportes russo disse já serem falsas as informações de que o avião russo tenha sido alvo de atentado terrorista.
"Em alguns meios de comunicação surgiram informações sobre o avião de passageiros russo, que voava de Sharm el-Sheik para São Petersburgo, foi atingido por um míssil lançado por terroristas. Esta informação não pode ser considerada verdadeira", assinalou o ministro dos Transpostes, Maxim Sokolov.
Maxim Sokolov acrescentou que as autoridades russas estão em estreito contacto com os seus homólogos egípcios e que "neste momento não há informações que confirmem essas fantasias".
Sokolov assinalou que no local do desastre estão a trabalhar especialistas e que "dentro de muito pouco tempo uma comissão internacional começará a trabalhar na área da queda. Com os materiais recolhidos e as análises escrupulosas de todas as informações serão retiradas as conclusões sobre as causas da tragédia".
Segundo a agência estatal da aviação russa, o avião, um Airbus-321 da companhia de aviação russa KogalimAvia, perdeu o contacto com os radares às 07h14 quando sobrevoava a cidade de Lárnaca, 23 minutos após ter descolado do Egito. O avião estava a uma altitude de mais de 30.000 pés (9.144 metros) quando o comandante do avião queixou-se de uma falha técnica do equipamento de comunicação a um funcionário da autoridade de controlo do espaço aéreo egípcio. Área montanhosa
Segundo a agência estatal da aviação russa, o avião, um Airbus-321 da companhia de aviação russa KogalimAvia, perdeu o contacto com os radares às 07h14 quando sobrevoava a cidade de Lárnaca, 23 minutos após ter descolado do Egito.
O avião estava a uma altitude de mais de 30.000 pés (9.144 metros) quando o comandante do avião queixou-se de uma falha técnica do equipamento de comunicação a um funcionário da autoridade de controlo do espaço aéreo egípcio.
Área montanhosa
No local, as equipas de resgate - que já recuperaram a caixa negra do aparelho - terão ouvido vozes provenientes do interior do avião, afirmação afastada pelas autoridades, que acreditam não haver sobreviventes.
De acordo com a agência de notícias francesa AFP, o Governo egípcio declarou, em comunicado, que 15 corpos já foram recuperados e transferidos para a morgue de Zeinhom, no Cairo.
Russos e ucranianos
O avião, que realizava o voo 9268, descolou esta manhã da localidade egípcia de Sharm el Sheikh, um dos destinos favoritos dos turistas russos.
De acordo com fontes da embaixada russa no Egito, os passageiros a bordo do avião eram, na maioria, cidadãos russos, e alguns ucranianos, incluindo 17 crianças. A tripulação era composta por sete elementos.
Aparentemente, segundo informação da agência de notícias RIA Novosti, o avião perdeu altitude abruptamente logo após a descolagem e o piloto terá pedido permissão à torre de controlo para realizar uma aterragem de emergência no Cairo.
O avião tinha como destino o aeroporto de Pulkovo, na cidade russa de São Petersburgo, onde deveria aterrar um pouco depois do meio-dia.
Um minuto de silêncio
Os jogos do campeonato de futebol da Rússia vão cumprir um minuto de silêncio em memória das vítimas da queda do avião.
"É uma tragédia terrível. Crianças, adultos... Não há palavras", lamentou Serguéi Chebán, diretor executivo da divisão de honra do futebol russo.
A jornada deste sábado já arrancou - o líder CSKA Moscovo recebe o Ufa e, mais tarde, o Zenit de André Villas-Boas recebe o Mordovia Saransk - e termina apenas na segunda-feira, com o Rostov a receber o Dínamo de Moscovo.
Imagem do avião que caiu este sábado (Crédito: Kim Philipp Piskol/Reuters)
Autoridades egípcias encontraram a caixa negra
As autoridades egípcias encontraram a caixa negra do avião russo que caiu na península do Sinai e provocou 224 mortos, anunciou o gabinete do primeiro-ministro do Egito, Sherif Ismail, num comunicado.
A caixa negra será analisada por especialistas, indicaram os serviços do primeiro-ministro, precisando que o exército está a ajudar na "transferência de 129 corpos" para a morgue do Cairo e diversos hospitais.
Lufthansa recusa-se a sobrevoar a península do Sinai
A Lufthansa recusa-se a sobrevoar a península do Sinai, no Egito, depois desta manhã um avião se ter despenhado, causando a morte aos seus 224 passageiros, anunciou este sábado um porta-voz da companhia aérea ao jornal alemão Die Welt.
A transportadora alemã apontou "razões de segurança" para deixar de sobrevoar esta região, decisão que se manterá até que as causas do acidente sejam clarificadas, adiantou a mesma fonte, citada pela AFP.
Uma ala que diz estar ligada ao Estado Islâmico no Egito reivindicou hoje no 'Twitter' ter abatido o avião russo que se despenhou no Sinai, no leste egípcio, provocando a morte aos 224 passageiros e tripulantes.
Ban Ki-Moon envia condolências ao Governo russo
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, enviou "sentidas condolências" ao Governo russo e às famílias das 224 vítimas do acidente aéreo na península do Sinai, no Egito.
Numa nota, Ban Ki-Moon expressou a sua "profunda tristeza" pelo acidente aéreo, enviando "sentidas condolências" às famílias das vítimas, à população e ao Governo da Federação Russa.
O avião, que tinha como destino São Petersburgo, caiu ao sul da cidade egípcia de Al-Arish, capital da província do Norte Sinai, pouco depois de levantar voo de Sharm el-Sheik, com 224 pessoas a bordo.
Air France deixa de sobrevoar península do Sinai por "precaução"
A companhia aérea francesa Air France não sobrevoará a península do Sinai, no Egito, até obter "esclarecimentos" sobre o sucedido com o Airbus A321 que se despenhou hoje, causando a morte aos seus 224 ocupantes.
Fonte oficial da Air France adiantou que a decisão é uma medida de precaução face às informações contraditórias sobre o possível envolvimento do grupo Estado Islâmico no acidente.
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