Retomar de funções do PM britânico ao fim de três semanas de convalescença foi confirmado por um porta-voz oficial.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, regressa na segunda-feira a Downing Street, retomando o comando do executivo, depois de ter superado a doença causada pelo novo coronavírus, numa altura em que o país conta já 20.319 mortes.
O retomar de funções por Boris Johnson ao fim de três semanas de convalescença foi confirmado por um porta-voz oficial, segundo indicam as agências Efe e Associated Press.
Boris Johnson, de 55 anos, foi o primeiro líder mundial a ser diagnosticado com a doença, em 26 de março, inicialmente com sintomas ligeiros de tosse e febre, o que lhe permitiu continuar a trabalhar numa fase inicial do período de isolamento.
Mas o agravamento do estado de saúde levou ao seu internamento durante uma semana, no Hospital St. Thomas, em 05 de abril, acabando por passar três noites numa unidade de cuidados intensivos, onde foi tratado pelo enfermeiro português, Luís Pitarma.
Em 12 de abril, numa mensagem publicada na rede social Twitter, Boris Jonhson agradeceu a Luís Pitarma e a uma enfermeira da Nova Zelândia pelo tratamento que recebeu durante o internamento no hospital St. Thomas, em Londres.
O regresso de Boris Johnson acontece numa altura em que os números colocam o Reino Unido como o quinto país com mais mortes por covid-19, logo a seguir aos Estados Unidos da América, Itália, Espanha e França.
Os últimos dados dão conta de 20.319 vítimas mortais no Reino Unido pela doença causada pelo novo coronavírus.
O primeiro-ministro britânico terá agora de lidar com as críticas à sua gestão da crise pandémica e às declarações do assessor científico do Governo Patrick Wallace que ainda em março disse que ambicionava limitar o número de vítimas mortais pela covid-19 "a 20.000 ou menos".
A responsável pela pasta da Saúde do Partido Trabalhista, Rosena Allin-Khan, que está atualmente a trabalhar como médica, teceu hoje duras críticas no canal televisivo Sky News à gestão da crise por parte do executivo, nomeadamente por ter decidido o confinamento "demasiado tarde".
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 200 mil mortos e infetou mais de 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Perto de 800 mil doentes foram considerados curados.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (53.511) e mais casos de infeção confirmados (mais de 930 mil).
Seguem-se Itália (26.384 mortos, mais de 195 mil casos), Espanha (22.902 mortos, mais de 223 mil casos), França (22.614 mortos, cerca de 160 mil casos) e Reino Unido (20.319 mortos, mais de 148 mil casos).
Por regiões, a Europa soma mais de 122 mil mortos (mais de 1,3 milhões de casos), Estados Unidos e Canadá mais de 56 mil mortos (quase 950 mil casos), Ásia mais de 7.800 mortos (mais de 190 mil casos), América Latina e Caribe mais de 7.400 mortos (quase 150 mil casos), Médio Oriente mais de 6.200 mortos (mais de 147 mil casos), África mais de 1.330 mortos (mais de 29 mil casos) e Oceânia 105 mortos (cerca de oito mil casos).
Portugal contabiliza 880 mortos associados à covid-19 em 23.392 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
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