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Caçador 'Cecil' recusa ter cometido ilegalidade

Dentista regressa à clínica no Minessota, EUA.

07 de setembro de 2015 às 19:44

O dentista norte-americano que em julho matou Cecil, o leão mais conhecido do Zimbabwe, insistiu ter participado numa caçada legal e anunciou estar pronto para voltar ao trabalho nas próximas semanas. Após semanas de silêncio, Walter Palmer, falou finalmente à imprensa para contar que nem ele nem os guias que o acompanhavam sabiam que aquele animal era um símbolo do país. Em declarações à Associated Press e ao ‘Minneapolis Star Tribune’, Walter alegou não se ter apercebido que Cecil usava um colar e era considerado um tesouro nacional. Caso contrário,  "não o teria matado", garante.

Desde que foi identificado como o caçador que abateu Cecil, Palmer estava incontactável e limitara-se a emitir um comunicado, frisando que a caçada tinha sido legal. Walter Palmer recusou agora ter estado fugido. "Estive ausente,a visitar família e amigos", garante, apesar de admitir que sofreu "problemas de segurança" e que a situação atingiu a mulher e a filha. "Elas foram ameaçadas através das redes sociais. Não entendo este nível de humanidade em que se persegue pessoas que não estão envolvidas no caso", disse.

 

Sem adiantar detalhes sobre a caçada, Palmer contou ter usado flechas para atingir e matar o leão e recusou ter disparado um tiro, como foi inicialmente reportado por uma organização não-governamental. O dentista negou ainda ter perseguido o animal ferido durante 40 horas.

O dentista pretende agora voltar ao trabalho, na sua clínica no Minnesota  "Sou um profissional da saúde. Preciso de regressar aos meus funcionários, aos meus pacientes, e eles querem-me de volta", disse.

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