Mark Carney afirmou que o país está "absolutamente empenhado em trabalhar com os dois parceiros".
O Canadá e o México defenderam o acordo de comércio livre com os EUA e prometeram torná-lo "mais justo e eficaz" durante uma revisão prevista para entrar em vigor em 2026, face à pressão protecionista de Donald Trump.
Na quinta-feira, ao lado da presidente mexicana Claudia Sheinbaum, o primeiro-ministro canadiano Mark Carney afirmou que o país está "absolutamente empenhado em trabalhar com os dois parceiros".
O Canadá e o México querem que o acordo comercial, que atualmente os liga aos Estados Unidos, seja "mais justo e eficaz", enfatizou Carney, numa conferência de imprensa na Cidade do México.
Sheinbaum, por sua vez, manifestou otimismo quanto ao futuro do acordo: "não apenas por convicção, mas porque acredito que o acordo comercial (...) prevalecerá". "Existe um diálogo contínuo com o governo dos Estados Unidos", acrescentou.
O acordo, em vigor desde 2020, deverá ser revisto pelos três países em 2026. O Presidente dos EUA quer renegociá-lo, garantindo condições mais favoráveis para os fabricantes norte-americanos.
Donald Trump já impôs tarifas sobre a importação de determinados produtos do Canadá e do México que não estão abrangidos pelo acordo e ameaçou os países vizinhos com retaliações, caso não consigam travar a migração ilegal e o tráfico de droga.
O acordo é crucial para as economias do México e do Canadá, que enviam, respetivamente, aproximadamente 80% e 75% das suas exportações para os Estados Unidos.
"O Canadá e o México complementam as forças um do outro, especialmente em tempos de desafio e crise (...) Somos mais fortes juntos", insistiu Mark Carney.
"A melhor forma de competir com outras regiões do mundo é reforçar o acordo comercial entre os três países", acrescentou a Presidente mexicana. A guerra comercial da Administração Trump já prejudicou significativamente as relações entre os três países. As tarifas dos EUA estão a afetar os setores automóvel, siderúrgico e do alumínio no Canadá, e estão a atingir as indústrias automóvel e siderúrgica mexicanas.
A reunião dos dois líderes teve também como objetivo reduzir o fosso entre o comércio bilateral e as trocas dos dois países com os Estados Unidos.
O comércio de bens entre o México e os Estados Unidos totalizou mais de 763 mil milhões de dólares (648 mil milhões de euros) em 2024, enquanto o comércio dos EUA com o Canadá atingiu quase 762 mil milhões de dólares (647 mil milhões de euros).
Em comparação, o comércio de bens entre o México e o Canadá não ultrapassou 31,8 mil milhões de dólares (27 mil milhões de euros).
O Canadá é o quinto maior parceiro comercial do México no mundo, enquanto o país latino-americano ocupa o terceiro lugar entre as nações com quem as empresas canadianas negoceiam.
Os dois líderes anunciaram programas para impulsionar o comércio e os investimentos, utilizando os portos canadianos e mexicanos em vez de transportar mercadorias através dos Estados Unidos.
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