Principais figuras democratas e até potenciais rivais unem-se no apoio à sucessora indicada por Biden, mas alguns setores do partido pedem um processo aberto.
Algumas das principais figuras do Partido Democrata e até possíveis rivais na corrida à nomeação uniram-se na segunda-feira no apoio a Kamala Harris como candidata às presidenciais de novembro após a desistência de Joe Biden, consolidando a sua posição como grande favorita a enfrentar Trump nas urnas, embora alguns setores democratas continuem a defender um processo de nomeação aberto.
O tempo urge e, com a Convenção Nacional Democrata a menos de um mês, grande parte do partido apressou-se a confirmar o seu apoio à nomeação de Harris como candidata à Casa Branca. Biden foi o primeiro, minutos após ter anunciado a sua desistência da corrida presidencial, seguindo-se o principal grupo afro-americano democrata do Congresso, vários doadores proeminentes e parte dos influentes Comités de Ação Política, ou super-PAC, como são conhecidos. A estes juntaram-se ainda vários congressistas, senadores e governadores apontados como potenciais rivais de Kamala na corrida à nomeação, como Gavin Newsom, Gretchen Whitmer ou Joe Manchin.
Após um silêncio muito notado de quase 24 horas, a influente ex-líder democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, anunciou também o seu apoio “oficial, pessoal e político” a Kamala Harris na sgeunda-feira à tarde, mas outras figuras importantes, como Barack Obama e Chuck Schumer, continuam em silêncio. “Tenho plena confiança que os líderes do nosso partido sejam capazes de delinear um processo através do qual seja escolhido um candidato fantástico”, afirmou o ex-Presidente, sem referir Kamala.
Alguns democratas continuam a defender um processo de nomeação aberto, com vários candidatos. É o caso de Peter Welch, que foi o primeiro senador democrata a apelar à desistência de Biden, e de Michael Bloomberg, antigo candidato às primárias democratas e um dos principais doadores do partido, que na segunda-feira exortou a liderança a “ouvir os eleitores” antes de tomar uma decisão.
Harris, que recolheu quase 50 milhões de dólares em donativos de campanha desde a desistência de Biden, esteve na segunda-feira presente num evento oficial na Casa Branca, mas não fez qualquer referência à sua candidatura, tendo apenas homenageado Joe Biden pelo “legado incomparável dos últimos três anos”.
Documentos
Kamala Harris biografiaPossíveis candidatos a 'Vice' de Kamala Harris
Trump doou 6 mil dólares para a campanha de Kamala Harris em 2011, quando ela era procuradora da Califórnia.
“FALHÁMOS”
O atentado a Trump foi “a maior falha dos Serviços Secretos em décadas”, admitiu no Congresso a diretora da agência, Kimberly Cheatle.
Biden terá decidido desistir da eleições ao ser confrontado com sondagens que indicavam que não só estava atrás de Trump nos seis ‘swing states’ que vão decidir as eleições, como estava a perder muitos votos em estados até agora considerados seguros, como a Virgina e o Minnesota.
“NÃO PODE CONTINUAR”
“Se Biden não tem condições para ser candidato, também não pode continuar no cargo”, escreveu ontem Donald Trump nas redes sociais, questionando: “Quem é que está a governar o país agora?”. O candidato republicano acusou ainda Biden de mentir ao país: “Ele nunca teve Covid.”
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