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Correio da Manhã

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Cão mata dono e come a carne durante uma hora

Imagens chocantes do rottweiler a alimentar-se do corpo, sem que a polícia o consiga afastar.
Marina Pinto e Daniela Vilar Santos 13 de Maio de 2017 às 09:02
O cão Tiger não saiu de junto do cadáver do dono até ser encurralado pela polícia e por populares
Os vestígios de sangue na água do animal
Polícia e populares encurralaram o cão com recurso a varas e pedras. O rottweiler matou o dono e comeu a carne durante uma hora
O cão Tiger não saiu de junto do cadáver do dono até ser encurralado pela polícia e por populares
Os vestígios de sangue na água do animal
Polícia e populares encurralaram o cão com recurso a varas e pedras. O rottweiler matou o dono e comeu a carne durante uma hora
O cão Tiger não saiu de junto do cadáver do dono até ser encurralado pela polícia e por populares
Os vestígios de sangue na água do animal
Polícia e populares encurralaram o cão com recurso a varas e pedras. O rottweiler matou o dono e comeu a carne durante uma hora

Um rottweiler atacou o dono até a morte e passou mais de uma hora a alimentar-se do cadáver, enquanto a polícia tentava, sem sucesso, capturar o animal.

O cão preto, chamado Tiger, sufocou o dono com as mandíbulas e mordeu ao redor de todo o corpo, comendo a carne. Mani Ram, caseiro numa quinta, tinha comprado o animal para guardar a sua casa mas, quando foi soltá-lo tal como fazia todos os dias, Tiger voltou-se contra ele.

Segundo testemunhas oculares, o cão não parou de atacar quando o caseiro morreu, continuando a "mordeu o rosto e comer a carne das mãos e do peito por mais de uma hora", referem. A polícia chegou meia hora depois e tentou afastar o cão do corpo de Mani Ram. O episódio foi captado por câmaras de vigilância, e a gravação mostra que os oficiais foram incapazes de se aproximar do cão e do corpo ensanguentado do dono, que jazia no pátio da quinta em Panipat, Haryana, na Índia.

O cão manteve-se de guarda pelo corpo e só fugiu quando a polícia, com a ajuda de populares, tentou encurralá-lo. Diversas pessoas intervieram na tentativa de afastar o animal do cadáver, munidas de varas e pedras.

Mesmo depois de a polícia conseguir remover o corpo, foram necessárias quatro horas para apanhar o cão, de três anos, que se encontra agora sob custódia policial.

Jagdeep Duhan, superintendente da polícia, justificou a demora. "Ninguém queria chegar perto do cão por causa de seu comportamento agressivo", explicou.

O cão já guardava a quinta há três anos, desde que foi comprado por Mani Ram por cerca de 215 euros.

Chander Mohan, outro oficial da polícia, declarou que as autoridades indianas estão a conduzir "o processo de obter exames médicos para avaliar a condição geral" do animal. "No que diz respeito ao corpo da vítima, inicialmente enviámo-lo para o Hospital Civil de Panipat. No entanto, eles não tinham experiência em realizar a autópsia de uma vítima de ataque de animais, então transferimos o corpo para outra unidade de saúde em Rohtak" explica.

"Vamos decidir que ação tomar depois de recebermos os dois relatórios", conclui o polícia.

Sabe-se que, antes deste ataque fatal, o dono da quinta falou em entregar o animal a uma associação sem fins lucrativos que preza pelo bem-estar animal, a Nai Pahal Welfare Society.

"O cão já era muito violento anteriormente. Não era seguro mantê-lo junto de seres humanos", conclui Meghna Kapoor, o vice-presidente da associação.

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