Dados demonstram que esta "é a administração mais diversa da história" e que também tem uma menor disparidade salarial.
O presidente Joe Biden nomeou cerca de 56% de mulheres para cargos na Casa Branca, incluindo cerca de 36% com origens raciais e étnicas diversas, segundo revelou esta quinta-feira a administração norte-americana.
O Governo liderado por Biden divulgou a análise de género e os salários da sua equipa através de um relatório anual obrigatório que é entregue ao Congresso, com o cargo e o salário de cada funcionário da Casa Branca.
Segundo a análise feita pelo Governo, estes dados demonstram que esta "é a administração mais diversa da história" e que também tem uma menor disparidade salarial entre homens e mulheres naqueles cargos.
O salário médio das mulheres que integram o Governo é de 93.752 dólares (cerca de 79.155 euros), enquanto os homens ganham 94.639 (cerca de 79.903 euros), o que representa uma diferença salarial de cerca de 01%.
Em comparação, a administração de Donald Trump tinha uma disparidade salarial por género de 37% durante o primeiro ano no cargo.
Com Barak Obama no poder, a disparidade salarial era de 16% também no primeiro ano, segundo a análise do 'American Enterprise Institute'.
"Alinhado com o compromisso do Presidente com a diversidade e igualdade salarial, a Casa Branca tomou medidas significativas para garantir que a equipa da Casa Branca reflita a diversidade do país e os mais altos padrões de justiça económica e social para todos", apontou a Casa Branca no documento que foi entregue ao Congresso, citado pela agência AP.
Segundo os números, cerca de 60% dos funcionários da Casa Branca são mulheres desde que Biden tomou posse, sendo que as mulheres representam cerca de 50,8% da população norte-americana, segundo os censos dos EUA em 2019, e representam 47% da força de trabalho, segundo as estatísticas sobre trabalho naquele país.
Durante a campanha, Joe Biden, de 78 anos, procurou 'fintar' os comentários de que um homem branco e mais velho não seria a pessoa certa para liderar um país que atravessa conflitos sociais em questões raciais ou relativos às enormes disparidades entre homens e mulheres.
Biden procurou enquadrar-se como um candidato de transição que incutiria equidade entre a seu equipa e nas decisões políticas como presidente.
Assim, Kamala Harris foi escolhida para vice-presidente e há o compromisso de nomear a primeira mulher negra para a Corte Suprema dos Estados Unidos se tiver oportunidade.
O presidente dos EUA assinou na semana passada uma ordem executiva para promover a diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade, e contratou o primeiro diretor-chefe de diversidade e inclusão da Casa Branca.
Dentro do seu circulo interno, como elementos mais poderosos, Biden conta o chefe de gabinete Ron Klain, o conselheiro Steve Ricchetti, o conselheiro sénior Mike Donilon, a conselheira sénior Anita Dunn e a diretora de assuntos legislativos Louisa Terrell, que são todos brancos.
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