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Centenas de prisioneiros intoxicados com carne podre na Venezuela

Governo nega intoxicação em massa na prisão El Rodeo II, perto de Caracas.

13 de março de 2018 às 21:01

Pelo menos 300 prisioneiros da prisão El Rodeo II, situada perto de Caracas, na Venezuela, sofreram uma intoxicação alimentar depois de consumirem carne fora de prazo.

A denúncia foi feita esta terça-feira pelo Observatório Venezuelano de Prisões, mas o Governo da Venezuela já veio negar qualquer problema. Fonte do ministério encarregue pelas prisões naquele país já adiantou que a denúncia não tem fundamento, mas remete mais esclarecimentos para mais tarde.

Segundo a acusação da ONG, os detidos comeram carne podres, o que lhes causou "vómitos, diarreias, náuseas e outros tipos de mal-estar".

"A carne apodreceu porque a prisão não tem equipamentos adequados para a refrigeração dos alimentos", adianta a ONG, citada pela revista Exame. O "gosto de podre" terá sido disfarçado com recurso a "muitos condimentos e molho".

Apesar do desconforto, os detidos "consumiram a carne porque estavam há muitos dias sem comer".

O caso já dura há vários dias, mas a situação dos prisioneiros terá piorado "por conta da desidratação", uma vez que também falta água potável no estabelecimento prisional, e porque a direção da prisão continua a servir a comida estragada, pois "não há mais nada para comer".

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