Há mais de 8 mil deslocados só em Moçambique, avançou o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas.
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A tempestade tropical Eloise atravessou o Botsuana após ter provocado pelo menos seis mortes no centro de Moçambique, três no Zimbabué, três em Esuatini (antiga Suazilândia) e mais duas mortes entre Madagáscar e o norte da África do Sul.
O número total de mortos será assim de pelo menos 14 pessoas, além das 8.300 deslocadas só em Moçambique, de acordo com as estimativas do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA), sendo este o país mais afetado e onde a tempestade Eloise chegou em 23 de janeiro, a partir do oceano Índico.
Na sua passagem por Moçambique, a tempestade intensificou-se brevemente até chegar à categoria de ciclone - com ventos de até 139 quilómetros por hora - e depois enfraqueceu horas mais tarde em direção ao interior do continente africano.
Dias antes da sua chegada a Moçambique, Eloise atravessou a ilha de Madagáscar como uma tempestade tropical, onde matou uma pessoa, segundo a OCHA, depois de invadir a cidade costeira de Antalaha em 19 de janeiro, com ventos máximos de até 95 quilómetros por hora.
A passagem de Eloise deixou outros três mortos no sudeste do Zimbabué, segundo dados da unidade de proteção civil do país, varrida por inundações em Chipinge, no sudeste do país, uma área já atingida em 2019 pelo ciclone Idai, que causou pelo menos 340 mortes.
No pequeno Esuatini (antiga Suazilândia), pelo menos mais três pessoas morreram, duas delas após o veículo em que seguiam ter sido varrido pela água e uma terceira devido ao colapso da sua casa, segundo confirmou esta terça-feira a Cruz Vermelha à agência Efe, por via telefónica.
No dia 23, um rapaz de 5 anos foi também levado pela corrente de um rio na cidade de Masoyi, na África do Sul, segundo fontes governamentais na província de Mpumalanga (nordeste).
A chegada de Eloise a Moçambique era especialmente temida pelos seus efeitos potencialmente devastadores na mesma área do país que sofreu a passagem catastrófica do ciclone Idai, em março de 2019, considerado o pior desastre natural na história recente do sudeste africano.
Só em Moçambique, o Idai causou pelo menos 600 mortes, deixou quase dois milhões de pessoas necessitadas de assistência humanitária e, de acordo com as avaliações da Federação Internacional da Cruz Vermelha, destruiu 90% da cidade da Beira, capital da província de Sofala (centro).
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