Pyongyang diz ainda que tem o direito de abater quaisquer aviões de guerra norte-americanos.
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O chefe da diplomacia norte-coreana, Ri Yong Ho, afirmou esta segunda-feira em Nova Iorque que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, "declarou guerra" à Coreia do Norte.
Em declarações aos jornalistas em Nova Iorque, onde está a participar na 72.ª Assembleia-Geral da ONU, o ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano disse que o regime de Pyongyang está pronto a abater os bombardeiros norte-americanos que se aproximem e sobrevoem o espaço aéreo junto da Coreia do Norte.
No sábado, bombardeiros norte-americanos sobrevoaram águas internacionais próximas da costa da Coreia do Norte para enviar uma "mensagem clara" a Pyongyang, segundo informou o Departamento de Defesa norte-americano (Pentágono), que indicou, na mesma ocasião, que nunca um avião de combate norte-americano esteve tão a norte desde o início do século XXI.
EUA negam ter declarado guerra à Coreia do Norte e alertam contra ameaças
Os Estados Unidos negaram hoje ter declarado guerra à Coreia do Norte e frisaram que Pyongyang não pode disparar contra os seus aviões em águas internacionais, em resposta a uma ameaça do ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano.
"Não declarámos guerra à Coreia do norte, e francamente sugerir isso é absurdo", disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, numa conferência de imprensa.
"Nunca é apropriado que um país dispare contra as aeronaves de outro país quando estas se encontram sobre águas internacionais", acrescentou.
Uma porta-voz do departamento de Estado, Katina Adams, reforçou, em declarações à agência espanhola Efe, que "nenhum país tem o direito de disparar sobre aeronaves ou barcos de outro país em espaço aéreo internacional ou águas internacionais".
A porta-voz de Trump insistiu em que o objetivo da Casa Branca continua a ser "a desnuclearização da Coreia do Norte", e não uma guerra com o regime de Kim Jong-Un.
Apesar disso, o Pentágono assegurou hoje que está preparado para oferecer "opções militares" a Trump se a Coreia do Norte continuar com as suas "ações provocatórias".
A Coreia do Norte tem sido alvo de sanções tanto dos Estados Unidos como da ONU por persistir no programa balístico e nuclear que vem desenvolvendo há mais de dez anos, em violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
No domingo, a Casa Branca anunciou novo pacote de sanções, incluindo a Coreia do Norte num grupo de oito países cujos nacionais estão sujeitos a restrições de entrada nos Estados Unidos.
Seul diz que EUA devem "evitar escalada" face a "provocações" de Pyongyang
Os Estados Unidos devem "evitar a escalada" face às futuras prováveis "provocações" da Coreia do Norte, considerou hoje, em Washington, a ministra dos Negócios Estrangeiros sul-coreana, Kang Kyung-Wha.
"É muito provável que a Coreia do Norte faça novas provocações", declarou a chefe da diplomacia de Seul, acrescentando: "É imperativo que nós, Coreia do Sul e Estados Unidos, em conjunto, consigamos gerir a situação (...) de modo a evitar uma escalada posterior das tensões ou confrontos militares acidentais que possam degenerar rapidamente".
A ministra insistiu que "não pode haver uma nova guerra".
Kang reconheceu que o regime de Kim Jong-un parece ter avançado mais rapidamente do que o previsto no desenvolvimento de armas nucleares.
"Pyongyang aproxima-se rapidamente do seu objetivo declarado" de ter mísseis balísticos nucleares que possam atingir os Estados Unidos, advertiu.
Segundo Kang, a Coreia do Norte "deve mudar de atitude" e "o primeiro passo seria parar as provocações".
A ministra dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul pediu "pressão máxima" e sanções fortes como "ferramenta diplomática" para convencer Pyongyang a regressar à mesa das negociações para se conseguir uma "desnuclearização completa, verificável e irreversível" da península coreana.
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