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Crime macabro baseado em série: turista mata prostituta transgénero, retira-lhe o coração e come pulmão direito da vítima

Suspeito de nacionalidade chinesa assumiu o crime depois de ter sido detido pelas autoridades tailandesas.

03 de maio de 2025 às 19:38

Fu Tongyung, um turista chinês, de 42 anos, que viajou para uma praia paradisíaca no sul de Pattaya, Tailândia, é o principal suspeito de matar Woranan Pannacha, de 25 anos, uma prostituta trangénero de nacionalidade tailandesa no dia 25 de abril depois de ter solicitado um serviço.

Até ao momento, as autoridades constataram que a vítima e o agressor iniciaram contacto devido a um serviço sexual. Trocaram contactos telefónicos e depois o homem convidou Woranan para o quarto que tinha alugado para as férias. 

Segundo o El Mundo, o agressor é um soldado proveniente de Hubei, na China, que ajustou com a mulher o pagamento de 8 mil baths (aproximadamente 200 euros) para um serviço. Durante o ato sexual, Fu terá obrigado a vítima a realizar ações sadomasoquistas o que foi recusado pela trabalhadora sexual. A nega dada por Woranan, terá sido a causa da discussão entre ambos. 

O homem obrigou a prostituta a devolver metade da quantia ajustada para o serviço. A mulher recusou e a discussão escalou para a violência. 

O cadáver foi encontrado por uma funcionária do prédio onde estava localizado o quarto alugado. Woranan Pannacha estava nua e tinha sido esfaqueado várias vezes na zona do pescoço e do abdómen. Quando as autoridades chegaram ao local, constataram que tinha sido retirado à vítima o coração e o pulmão direito. Para além da extrema violência, o agressor, removeu ainda os implantes de silicone na zona dos seios de Woranan. 

No quarto, as equipas de investigação identificaram um bolsa com facas e tesouras que o agressor deixou para trás. Depois de terem sido analisadas as câmaras de videovigilância, as autoridades iniciaram uma caça ao homem. 

A detenção de Fu ocorreu no mesmo dia, 26 de abril, no Aeroporto Internacional de Suvarnabhumi, em Bangkok, na Tailândia, quando estava a tentar fugir para a China. 

Suspeito admitiu o homicídio

Depois da detenção, o suspeito assumiu o crime macabro. Durante o interrogatório confessou ainda ter comido o pulmão direito da vítima. 

" O assassino confessou tudo. Explicou que tinha assistido a uma série de televisão sobre um crime real e que queria brincar com o cadáver, mutilar a vítima e extrair os seus órgãos", explicou o general Tawatkiat Jindakuansanong, chefe da investigação tailandesa. 

Os contornos do crime macabro chocaram a Tailândia e a China. Inclusive, as prostitutas tailandesas têm usado o caso como bandeira para conseguirem mais proteção durante os serviços. A comunidade transgénero também apoia a causa e solicita que as autoridades descriminalizem o trabalho sexual para que as mulheres consigam evitar situações de extremo perigo e, assim, salvaguardar a sua própria segurança. 

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