Civis estão a ser retirados das zonas de maior risco por causa do furacão Irma
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Cuba declarou a fase de "alarme" na parte oriental e central do país perante a aproximação do furacão Irma, de categoria 5, que começará a fazer-se sentir na ilha ainda esta quinta-feira, indicou o Estado-Maior da Defesa Civil em comunicado.
A fase de "alarme" é a terceira das quatro etapas decretadas em Cuba em caso de eventos ciclónicos e ativa-se 24 horas antes da chegada do fenómeno meteorológico.
As províncias de Guantánamo, Santiago de Cuba, Granma, Holguín, Las Tunas, Camagüey e Ciego de Ávila estão já em estado de "alarme"; ao passo que Sancti Spíritus, Cienfuegos, Matanzas e Villa-Clara - no centro da ilha - se encontram em estado de "alerta".
As autoridades locais iniciaram na quarta-feira a retirada de civis nestas zonas de risco, embora não haja ainda números relativos à população afetada por esta situação.
As províncias mais ocidentais de Mayabeque, Havana e Artemisa permanecem na fase "informativa".
A Defesa Civil de Cuba está a apelar à população para se manter informada sobre a evolução do furacão e "cumprir disciplinadamente as medidas indicadas pelas autoridades locais".
Em declarações à imprensa oficial, o segundo chefe do Estado-Maior da Defesa Civil, o coronel Luis Ángel Macareño, explicou que, quando se decreta a fase de alarme, "ninguém pode transitar pelas ruas e a população deve permanecer em lugares seguros, cumprindo as medidas de proteção".
"Enquanto não for anunciado que o perigo desapareceu, as pessoas não podem deslocar-se, porque ficarão expostas a acidentes", sublinhou.
Desde quarta-feira, foi suspenso o transporte ferroviário para a zona central e oriental do país e encerrado o acesso aos polos turísticos de Cayo Santa María, Cayo Coco e Cayo Guillermo, situados nas províncias de Villa Clara, Ciego de Ávila e Camagüey.
Cuba iniciou na quarta-feira a evacuação de mais de 36.000 turistas estrangeiros que se encontravam nesses cayos, onde recai a maior ameaça de perigo do furacão Irma.
Pelo menos cerca de cem portugueses de férias em Cayo Coco, Cuba, começaram hoje à tarde a ser levados para Havana e Varadero, devido à aproximação do Irma, o mais forte furacão atlântico da última década.
Ao final da manhã de hoje, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, tinha informado que as autoridades cubanas iriam deslocar os cidadãos em estâncias turísticas para zonas mais seguras.
Neste momento, o Irma mantém o seu rumo oeste-noroeste, com uma velocidade de translação aproximada de 28 quilómetros por hora, no seu trânsito das ilhas Turcas e Caicos em direção aos mares a norte de La Española (República Dominicana e Haiti).
Na República Dominicana, cerca de 7.500 turistas foram preventivamente transferidos de complexos hoteleiros em Samaná, Punta Cana e Puerto Plata para hotéis em Santo Domingo e Santiago, por causa do furacão Irma, informaram hoje as autoridades.
"Os turistas encontravam-se em hotéis do leste e do nordeste do país, a zona mais afetada pelo furacão, mas foram transportados nas últimas horas para outros em Santo Domingo, a capital do país, e em Santiago, a segunda maior cidade (norte)", explicou à imprensa o diretor do Corpo Especializado de Segurança Turística (Cestur), Juan Carlos Torres.
Por seu lado, a Associação de Hotéis e Turismo da República Dominicana (Asonahores) assegurou que, até agora, não há danos graves a registar na indústria turística nacional.
Nos complexos hoteleiros, a maioria deles situados em Punta Cana, Puerto Plata, Samaná e Santo Domingo, foram ativados os protocolos de segurança e prevenção e está tudo sob controlo, explicou hoje um porta-voz do Ministério do Turismo, citado pela agência noticiosa espanhola Efe.
Várias companhias aéreas reprogramaram os seus voos na República Dominicana para transferir os turistas antes da passagem do furacão Irma, ao passo que foram cancelados cerca de cem voos de e para vários dos aeroportos internacionais do país que, no entanto, continuam a funcionar.
O olho do furacão Irma mover-se-á hoje sobre o norte da costa de La Española e o sudeste das Bahamas, depois de deixar para trás Porto Rico, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC, sigla em inglês) dos Estados Unidos.
Segundo o boletim do NHC das 15h00 TMG (16h00 em Lisboa) desta quinta-feira, o sistema frontal de baixas pressões encontra-se a 125 quilómetros a leste-nordeste de Puerto Plata (República Dominicana) e a 190 quilómetros a sudeste da ilha Grande Turca (Ilhas Turcas e Caicos).
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