Chuvas, intensificação do vento e possível agravamento do estado do mar previstos.
Uma pressão tropical deverá formar-se nas próximas 48 horas em Cabo Verde, com ocorrência de chuvas, intensificação do vento e possível agravamento do estado do mar, previu esta segunda-feira o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMF) cabo-verdiano.
"As previsões apontam para a formação de um sistema de baixa pressão junto a Costa Ocidental Africana (nas proximidades de Guiné-Conacri), com forte probabilidade de evoluir para uma depressão tropical nas próximas 48 horas enquanto se desloca na direção Oeste-Noroeste, podendo condicionar o estado do tempo em todo o arquipélago", informou aquele instituto cabo-verdiano em comunicado.
Segundo a mesma fonte, a deslocação deste sistema poderá ser acompanhada de ocorrência de precipitação, intensificação do vento e possível agravamento do estado do mar.
Aquele instituto cabo-verdiano garantiu que vai continuar a acompanhar as previsões a vigilância do estado do tempo no arquipélago.
Há vários dias que tem chovido um pouco por todo o arquipélago de Cabo Verde, e na madrugada de quinta-feira passada com alguma intensidade na cidade da Praia, provocando alagamentos e inundações e deixando centenas de famílias em risco, devido às construções clandestinas e precárias, segundo a Proteção Civil.
Na altura, o presidente interino do Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros (SNPCB) de Cabo Verde, Hélio Semedo, referiu que atualmente se vive a época ciclónica, que se iniciou a 01 de junho e vai até 01 de novembro, fazendo com que a qualquer momento o país possa enfrentar uma depressão tropical, com chuvas torrenciais.
Na semana passada, as chuvas voltaram a cair na ilha da Boa Vista e afetaram cerca de 250 famílias, sobretudo no bairro denominado de Barraca, a escassos metros do centro de Sal-Rei, principal localidade da ilha.
Em 12 de junho, o Governo cabo-verdiano previu mais um ano de pouca chuva no arquipélago e anunciou um conjunto de medidas para proteger a campanha agrícola, reforçar a resiliência das populações e adaptar o setor aos efeitos das mudanças climáticas.
Na altura, o secretário de Estado da Economia Agrária, Miguel da Moura, disse que para Cabo Verde as previsões apontam que as chuvas vão ser "deficitárias a próximas da média" (264 milímetros) no trimestre julho - agosto - setembro, (264 milímetros), mas são mais animadoras entre agosto e outubro, com uma tendência considerada "dentro da média", isto é, 294 milímetros.
Segundo o porta-voz do Governo, as informações indiciam a probabilidade de ocorrência de dois cenários para o ano agrícola 2021-2022, como sejam chuvas deficitárias e próximas da média anual e um ano com chuvas dentro da média anual.
Em fevereiro, o ministro da Agricultura e Ambiente cabo-verdiano, Gilberto Silva, disse que em 2020 o país ficou "longe" de um ótimo ano agrícola em termos de produção, mas garantiu que ainda assim foi melhor do que os três anos de seca anteriores.
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