Terreno no Rio de Janeiro que pertence à Oi-Portugal Telecom foi invadido por cinco mil pessoas há menos de um mês. A ação de despejo terminou em confrontos violentos durante várias horas.
O despejo de cerca de cinco mil pessoas que, em Março, tinham invadido um terreno no Engenho Novo, zona norte do Rio de Janeiro, e transformado a zona numa favela, terminou com uma violenta batalha entre polícias e moradores que durou várias horas. Um edifício foi incendiado, tal como carros da polícia, autocarros e camiões.
Confrontos violentos espalharam-se por várias ruas da região, com grupos de populares enfrentando as forças de segurança através de pedras, ferros e pedaços de madeira, e quando a polícia os conseguia dispersar, em poucos minutos os ocupantes da favela conseguiam agrupar-se e criar novo foco de combate em diferentes ruas.
A polícia, acusada de brutalidade policial no momento da invasão à favela por usar gás e disparar balas de borracha contra crianças, enviou inicialmente para o local 1650 homens. Ao longo da manhã este contingente foi reforçado por novos efetivos dos batalhões de intervenção, em números não divulgados pelas autoridades.
Até às 10 horas locais (14 horas Portugal continental), a Polícia militar e os Bombeiros tinham registo de cinco polícias e duas crianças feridas. No entanto, as emissoras de televisão brasileiras que cobriram a ação de despejo ao vivo mostraram muitas mais pessoas feridas. Os moradores denunciaram aos meios de comunicação que três crianças tinham sido mortas pela polícia, informação que a corporação negou veementemente.
À mesma hora, o enorme edifício incendiado continuava a arder, apesar dos esforços dos bombeiros.
Além dos veículos das forças de segurança que ficaram destruídos, também outros três carros de emissoras de televisão, Globo, SBT e Record, foram atacados por populares e os jornalistas impedidos pela polícia de registar imagens durante os momentos de maior tensão.
O enorme terreno que em março foi invadido por cinco mil pessoas que demarcaram e lotearam espaços, deu lugar à nova favela nas últimas semanas. pertence à empresa telefónica brasileira Ôi, que recentemente se fundiu com a portuguesa Portugal Telecom. No local há quatro edifícios imponentes, onde anos atrás funcionou a Telerj, então a empresa telefónica do Rio de Janeiro.
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