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Polícia catalã espanca jovem

Vídeo mostra agentes a agredirem um homem.

30 de janeiro de 2015 às 18:19

Ação da polícia devia ser filmada oficialmente?

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Ação da polícia devia ser filmada oficialmente?

Um homem foi detido e agredido violentamente por quatro agentes da polícia catalã, em Barcelona, por, alegadamente, pedir a identificação aos polícias, na noite de quarta-feira, dia 28.

O incidente ocorreu no parque Pou de la Figuera, no bairro da Cidade Velha, e foi divulgado pelo portal catalão La Directa, graças a um vídeo captado por um vizinho.

Segundo o site noticioso, um jovem de 20 anos foi abordado por uma patrulha de Mossos d’Esquadra (a polícia da Catalunha) pelas 22h30, que lhe pediram a identificação. Esta parece ser uma situação recorrente, o que "gera mal-estar na vizinhança", disse o autor do vídeo ao La Directa. Depois de mostrar um documento, o jovem pediu depois aos polícias pelo números dos distintivos, o que terá originado a reação violenta dos agentes.

Polícia espanhola espanca jovem de 20 anos

No vídeo de três minutos de duração é possível ver o carro patrulha a parar em frente ao rapaz. De lá saem dois agentes que se juntam à parelha de polícias que já o agrediam ao soco e ao pontapé. Das janelas dos prédios ouvem-se gritos de "Assassinos" em direção às forças de autoridade. É depois uma terceira dupla de agentes que leva o suspeito para o carro patrulha para ser detido.

O Governo Autónomo da Catalunha já abriu um inquérito interno ao sucedido.

Suspeito de roubo de iPad

Segundo o jornal espanhol El Mundo, o diretor da Polícia catalã, Albert Batlle, revelou que os motivos das agressões não ocorreram por o jovem ter pedido a identificação dos agentes, mas por este ter desobedecido às ordens dos polícias que o abordaram como suspeito pelo roubo de um iPad.

Enquanto aguarda pelo resultado do inquérito, Batlle evitou responder a mais perguntas dos meios de comunicação, afirmando ainda que a atuação dos agentes foi oportuna e proporcional à situação e que realmente ocorreu "uma detenção com o uso da força." "Ninguém deve tirar conclusões precipitadas", indicou, esclarecendo que o objetivo da investigação interna é determinar se a intervenção de agentes "foi ajustada aos procedimentos".

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