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Dívida de Angola a empresas portuguesas “já não é matéria especial”

Existem 1200 empresas portuguesas em angola de acordo com a AICEP.

05 de março de 2019 às 01:30

O ministro das Relações Exteriores de Angola garante que as dívidas do Estado angolano às empresas portuguesas "já não [são] uma matéria especial" e lembra que também elas têm de regularizar montantes junto do Fisco daquele país.

"A dívida entre Angola e Portugal já não é uma matéria especial. Está a ter o seu tratamento normal. Desde as duas últimas visitas [do primeiro-ministro António Costa a Angola e do Presidente angolano, João Lourenço, a Portugal] que a dívida estar a ter o seu tratamento normal", garantiu Manuel Augusto numa conferência de imprensa, em Luanda, de antevisão da visita do Chefe de Estado português a Angola.

Segundo o ‘Expresso’, num universo de 23 empresas portuguesas, foram certificados créditos avaliados em 265 milhões de euros pelo Ministério das Finanças angolano. Desse montante, foram já pagos 144 milhões, ou seja, 55% da dívida reconhecida pelas autoridades daquele país. As construtoras são as principais visadas neste processo. Entre aquelas que foram incluídas no pagamento estão a Somague, a Tecnovias e a Teixeira Duarte.

A agilização dos pagamentos é vista como um sinal de recetividade de Angola à entrada de mais empresas portuguesas no país, por via do processo de privatizações que será lançado.

"Boas notícias" na atribuição de vistos

"Novo ciclo" da vida política angolana

Em Cabo Verde, em trânsito para Angola, Marcelo Rebelo de Sousa disse que a principal mensagem que leva é a de "um novo ciclo que corresponde, aliás, a um novo ciclo da vida política angolana".

Luís Filipe Castro Henriques, Presidente da AICEP

CM – Qual a expectativa para esta viagem?

Castro Henriques –

–O processo de privatizações que Angola abrirá abre portas a novas empresas portuguesas no país?

–O processo de privatizações que Angola abrirá abre portas a novas empresas portuguesas no país?

Creio que será interessante. Representa uma oportunidade para os dois lados. Eu vejo o comércio como a construção de avenidas, e os dois sentidos da avenida têm de crescer na mesma proporção.

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