Chefe de Estado português quer fazer as pazes em definitivo com país de João Lourenço.
Marcelo Rebelo de Sousa aguardado com expectativa em Luanda
O Presidente da República aterra esta terça-feira em Luanda para uma visita oficial a Angola de quatro dias carregada de simbolismo. A chegada de Marcelo Rebelo de Sousa a Luanda é aguardada com expectativa: ‘Ti Celito’, como é carinhosamente tratado pelos angolanos, quer fazer em definitivo as pazes com Angola depois do ‘irritante’ que agitou os dois países, encerrando um ciclo de retomar de relações que foi desencadeado com a presença na tomada de posse de João Lourenço, em agosto de 2017.
Apesar de a visita só se iniciar oficialmente amanhã, com as cerimónias protocolares, Marcelo aterra hoje ao final do dia para participar na festa de 65 anos de João Lourenço, com quem o Chefe de Estado português diz "ser difícil não criar empatia". "Falamos muito à vontade e sobre tudo o que pode ser importante para os dois povos. Só assim nasce a total verdade na compreensão mútua. E muito tenho aprendido com o que oiço e reflito acerca deste importante momento angolano e do fundamental impulso dado pelo senhor Presidente João Lourenço", disse Marcelo numa entrevista ao jornal angolano ‘Vanguarda’. Também por isso, o Chefe de Estado português preparou para o homólogo uma "prenda simbólica".
Nos dias em que estará em Angola, o Presidente português tem agenda em Luanda e nas províncias de Benguela e Huíla para, segundo o próprio, "abarcar uma visão mais rica e variada desse portento de força e de futuro que é Angola, à escala regional e global".
Além do reestabelecimento em definitivo dos laços entre os dois países e do forte pendor económico que a visita a Angola terá – Marcelo leva consigo os ministros da Economia e da Agricultura, além do chefe da diplomacia portuguesa –o Chefe de Estado fechará a visita de Estado no mesmo dia em que assinala o terceiro aniversário da tomada de posse.
As relações entre Portugal e Angola azedaram após o Ministério Público português ter acusado Manuel Vicente, ex-vice-presidente de Angola, por corrupção ativa de um magistrado. O processo foi enviado para Angola em maio de 2018.
"Relações estão no pico da montanha"
Numa entrevista à RTP, na véspera da chegada a Angola do seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, Lourenço adiantou que gostaria de ver uma "maior presença do empresariado português" no seu país, em setores como a agricultura, a indústria transformadora e o turismo, para que possam ajudar a economia angolana, cujas exportações, referiu, são em 90% dominadas pelo petróleo. Sobre o combate à corrupção, um dos seus desígnios, reafirmou que hoje "não há intocáveis", porque "o tempo da impunidade ficou para trás".
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PORMENORES
Agenda
No primeiro dia de visita oficial, amanhã, Marcelo terá um encontro com João Lourenço. Segue-se uma sessão solene na Assembleia Nacional e um encontro com estudantes na Universidade Agostinho Neto.
Viagem de comboio
Marcelo passará por Lubango, na província de Huíla, e por Benguela, Lobito e Catumbela - viajando de comboio entre estes dois últimos municípios.
13ª visita de Estado
Esta é a 13ª visita de Estado de Marcelo Rebelo de Sousa, que desde que tomou posse, a 9 de março de 2016, já se deslocou ao estrangeiro mais de 50 vezes e esteve em 32 países.
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