Presidente dos Estados Unidos atacou o país com violência na frente comercial.
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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atacou esta quinta-feira novamente a China com violência na frente comercial, acusando Pequim de pensar que os norte-americanos são "burros".
"Eles viveram demasiado bem durante demasiado tempo", criticou Trump, numa longa entrevista ao canal televisivo Fox News.
O chefe de Estado norte-americano retomou os seus argumentos habituais, segundo os quais a China deve a sua expansão económica ao dinheiro dos Estados Unidos e ao escoamento dos seus excedentes comerciais para aquele país.
"Nós ajudámos a reconstruir a China mais que qualquer outro país, a China levava-nos 500 mil milhões de dólares por ano", mas "agora, isso acabou", insistiu Donald Trump.
"Francamente, acho que eles pensam que os americanos são burros. Os americanos não são burros", sublinhou.
Donald Trump falou dos direitos aduaneiros adicionais que recentemente impôs a 250 mil milhões de dólares de importações chinesas.
Na sua opinião, "isso já teve um grande impacto: a economia deles abrandou acentuadamente".
O Fundo Monetário Internacional (FMI) acaba de baixar ligeiramente a sua previsão de crescimento para a China no próximo ano, de 6,4% para 6,2%, o que será o pior resultado do país asiático desde 1990.
"Posso fazer muito mais, se quiser", ameaçou o Presidente norte-americano, deixando mais uma vez planar o espectro de novas taxas aduaneiras.
"Não quero fazê-lo, mas é necessário que eles venham sentar-se à mesa de negociações", acrescentou.
Pequim "quer desesperadamente negociar, mas eu disse-lhes que eles ainda não estão preparados" para fazer as concessões necessárias", explicou Trump.
A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, que está a levantar cada vez mais preocupações na economia mundial, caracterizou-se nas últimas semanas pelo redobrar dos ataques frontais da Administração Trump às autoridades chinesas, acusadas de violações em massa dos direitos humanos, do roubo de tecnologia, de militarização indevida do mar do sul da China e até de ingerência nas eleições norte-americanas.
Por sua vez, o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, aproveitou esta quinta-feira uma reunião dos países da América Central em Washington para os instar a não cederem aos apelos chineses para o seu desenvolvimento económico.
"Numa altura em que estão a criar parcerias comerciais com outras nações, incluindo a China, exortamos-vos a exigir, antes de tudo, transparência e a preservar os vossos interesses de longo prazo, assim como os nossos", disse Pence aos Presidentes das Honduras e da Guatemala, Juan Orlando Hernandez e Jimmy Morales, respetivamente, e ao vice-presidente de El Salvador, Oscar Samuel Ortiz Ascencio.
O principal assessor económico da Casa Branca, Larry Kudlow, afirmou esta quinta-feira que, a longo prazo, "gostaria de ver uma paz comercial" com a China, mas defendeu que a economia norte-americana "é a melhor do mundo" e que "isso vai continuar, independentemente" de como se desenrolem as relações com o país asiático.
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