Trump já aprovou mais de 30 grandes declarações de catástrofes naturais desde que assumiu o cargo, em janeiro.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, aprovou esta sexta-feira a ajuda federal para catástrofes em seis estados e tribos afetados pelas tempestades e inundações ocorridas esta primavera e verão.
As declarações de catástrofe, anunciadas na quinta-feira, permitirão o fluxo de fundos federais para o Kansas, Carolina do Norte, Dakota do Norte e Wisconsin, e para as tribos do Montana e do Dakota do Sul.
Em todos os casos, exceto Wisconsin, Trump demorou mais de um mês a aprovar os pedidos de ajuda das autoridades locais, mantendo uma tendência de esperas mais longas para assistência em catástrofes, observada numa análise recente da agência Associated Press (AP).
Trump já aprovou mais de 30 grandes declarações de catástrofes naturais desde que assumiu o cargo, em janeiro.
Antes do último pacote, as suas aprovações tinham uma média de 34 dias de espera a partir do momento em que o auxílio foi solicitado.
Para as suas declarações mais recentes, esta espera variou entre apenas 15 dias após um pedido de ajuda para as inundações no Wisconsin, em agosto, e 56 dias após um pedido tribal para as inundações no Montana, ocorridas em maio.
A análise da AP mostrou que os atrasos na aprovação de ajudas federais para catástrofes aumentaram ao longo do tempo, independentemente do partido no poder.
Em média, demorava menos de duas semanas para que os pedidos de declaração presidencial de catástrofe fossem atendidos na década de 1990 e no início dos anos 2000.
Este número aumentou para cerca de três semanas na última década, sob presidentes dos dois principais partidos. Durante o primeiro mandato de Trump, este demorou em média 24 dias a aprovar os pedidos.
A porta-voz da Casa Branca, Abigail Jackson, disse à AP que Trump está a realizar "uma revisão mais completa dos pedidos de declaração de desastre do que qualquer outro governo anterior" para garantir que o dinheiro dos impostos federais é gasto de forma inteligente.
Mas os atrasos significam que as populações têm de esperar para receber ajuda federal para despesas diárias, alojamento temporário e reparações domésticas.
Os atrasos nas declarações de catástrofe também podem dificultar os esforços de recuperação das autoridades locais, que não têm a certeza se receberão um reembolso federal pela limpeza de escombros e reconstrução das infraestruturas.
As estimativas preliminares do governo do governador democrata do Wisconsin, Tony Evers, indicam que mais de 1.500 estruturas residenciais foram destruídas ou sofreram grandes danos nas cheias de agosto, com um custo de mais de 33 milhões de dólares. Houve também mais de 43 milhões de dólares em danos para o setor público em seis condados, de acordo com o governo de Evers.
Evers solicitou ajuda para os residentes de seis condados, mas Trump só a aprovou para três.
"Continuarei a instar a administração Trump a aprovar o resto do meu pedido e continuarei a lutar para garantir que o Wisconsin recebe todos os recursos necessários e disponíveis", garantiu Evers num comunicado em que agradeceu aos governantes democratas pelos seus esforços, mas não a Trump ou a quaisquer republicanos.
A aprovação de seis grandes declarações de catástrofe por Trump num único dia teria sido invulgar para alguns presidentes, mas não para o republicano. Trump aprovou sete pedidos de ajuda para catástrofes a 22 de julho e nove a 21 de maio.
Mas Trump não aprova desde fevereiro os pedidos de assistência para a mitigação de riscos, um complemento outrora típico que ajuda os beneficiários a uma recuperação com resiliência.
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