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Donald Trump receia ser acusado de perjúrio

Presidente dos EUA diz que entrevista com procurador independente que investiga ligações à Rússia poder ser uma “armadilha”.

22 de agosto de 2018 às 08:31

O presidente norte-americano, Donald Trump, admitiu que receia ser "acusado de perjúrio" se concordar em depor sob juramento no âmbito da investigação às alegadas ligações da sua campanha à Rússia, levantando novas dúvidas sobre a imparcialidade do procurador Robert Mueller, que lidera o processo.

Ecoando os comentários feitos no domingo pelo seu advogado, Rudolph Giuliani, Trump disse, em entrevista à agência Reuters, que um depoimento sob juramento pode ser "uma armadilha de perjúrio", principalmente se for questionado sobre os motivos do afastamento do ex-diretor do FBI James Comey.

"Imaginemos que eu digo uma coisa e ele diz outra. É a minha palavra contra a dele, e ele é amigo de Mueller, por isso este pode decidir que acredita mais nele, e mesmo que eu esteja a dizer a verdade posso ser acusado de mentir. Isso não pode ser", disse Trump, acrescentando que ainda não decidiu se vai ou não aceitar depor na investigação, que considerou "uma desgraça".

O presidente reiterou ainda que tem poder para afastar Mueller e assumir o controlo sobre a investigação. "Posso fazer o que quiser, até dirigir o inquérito se assim o entender. Mas, por enquanto, decidi não o fazer", afirmou Trump, que voltou a culpar a investigação pelas deterioração das relações com a Rússia.

Microsoft travou espionagem russa       

O esquema envolvia a criação de seis websites fictícios muito próximos dos originais para tentar roubar credenciais de acesso, explicou a Microsoft, que atribuiu o ataque ao grupo russo ‘Fancy Bear’.

Rússia pede ações e não palavras    

"Saudamos a disposição de melhorar as relações, mas gostaríamos mais de ver ações concretas", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

PORMENORES 

Nova cimeira com Kim

O presidente norte-americano está disposto a reunir-se novamente com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, para dar seguimento ao "sucesso" da cimeira de Singapura, e mostrou- -se confiante no cumprimento das promessas de desnuclearização. "Estão a acontecer coisas muito boas", garantiu.

Firmeza com a Turquia

Trump garantiu à Reuters que os EUA "não farão qualquer concessão" em troca de libertação do pastor protestante detido na Turquia. "Estão a cometer um grande erro", afirmou.

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