Presidente dos Estados Unidos alega que a Europa e a China estão a ser ajudadas pelos seus bancos centrais.
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O presidente dos Estados Unidos voltou esta segunda-feira a apontar baterias à Reserva Federal, criticando o banco central por não o ajudar a impulsionar a economia norte-americana. Numa entrevista à Reuters, Donald Trump também repetiu críticas à União Europeia e à China, acusando estas economias de manipularem as suas moedas. Baixou as expetativas sobre as negociações com Pequim nas tarifas comerciais e admitiu novo encontro com o presidente da Coreia do Norte.
"Não, não estou entusiasmado com a subida de juros da Fed. Não estou entusiasmado", afirmou o presidente dos EUA numa entrevista publicada pela Reuters na noite desta segunda-feira. Em Julho, Trump já tinha lançado fortes críticas à Fed, quebrando uma tradição dos presidentes do país não comentarem a política monetária dos bancos centrais.
Essas declarações foram mal recebidas pelos mercados e não alteraram o curso da política monetária da Fed, que este ano já subiu a taxa de juro duas vezes e deverá voltar a aumentar o preço do dinheiro em Setembro, já que a inflação dos EUA está em máximos de seis anos e o desemprego no nível mais baixo dos últimos 20 anos.
O Banco Central Europeu só deverá subir a taxa de juro da Zona Euro depois do Verão do próximo ano e terminará o programa de compra de activos no final deste ano.
"Estamos a negociar de uma forma muito poderosa e forte com outras nações. Vamos ganhar. Mas durante este período deveria ter alguma ajuda por parte da Fed", referiu Trump à Reuters, salientando que os outros países seguem uma política acomodatícia (que impulsiona a economia) e por isso estão a ser ajudados pelos seus bancos centrais.
O presidente dos Estados Unidos voltou a defender que a China manipula a sua moeda e por isso tem de ser alvo de tarifas nos bens exportados para os EUA. "Penso que a China manipula claramente a sua moeda. E também penso que o euro está ser manipulado", disse Trump na entrevista à Reuters.
Pelo que a China e a UE estão a fazer "agora vão pagar centenas de milhões de dólares e nalguns casos milhares de milhões de dólares para o Tesouro dos EUA", afirmou Trump. É por isso que "estão a ter uma política acomodatícia. Mesmo assim vou ganhar".
Baixas expetativas
Sobre a actual guerra comercial com a China, Trump especificou que não tem grandes expetativas sobre as negociações que vão ter lugar esta semana em Washington, numa altura em que estão prestes a entrar em vigor novas tarifas sobre produtos chineses no valor de 16 mil milhões de dólares e retaliações de igual montante por parte de Pequim.
Na mesma entrevista à Reuters, o presidente dos EUA revelou que não tem uma meta temporal para resolver esta disputa comercial. "Sou como eles, tenho um horizonte largo", afirmou Trump, revelando que não antecipa grandes resultados destas negociações que não envolvem figuras de topo dos dois governos.
Os mercados accionistas globais arrancaram a semana em alta precisamente devido a expetativas positivas sobre estas negociações.
O presidente dos EUA revelou ainda que "muito provavelmente" vai ter um segundo encontro com o presidente da Coreia do Norte, Kim Jong Un, que "tem feito um esforço" para reduzir o armamento nuclear do país.
"Estão a acontecer muitas coisas boas" com a Coreia do Norte, afirmou Trump, alegando que agora a China não está a contribuir devido à disputa comercial.
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