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Empresário morre com brigadeiro envenenado oferecido pela namorada. Mulher planeou crime com amiga

Há seis pessoas indiciadas pela morte de Luiz Marcelo Ormon, encontrado em casa em avançado estado de decomposição em maio.

16 de julho de 2024 às 18:37

O empresário brasileiro Luiz Marcelo Ormon foi morto depois de comer um bolo brigadeiro envenenado em maio deste ano. Há seis pessoas indiciadas pela sua morte, entre as quais a namorada da vítima e a mandante do crime. De acordo com a imprensa brasileira, Luiz foi visto pela última vez, a 17 de maio, nas câmaras de videovigilância em que surge com a namorada no elevador do prédio onde morava no Rio de Janeiro. Três dias depois, após reclamações de vizinhos devido a um cheiro nauseabundo vindo do seu apartamento, foram acionados meios ao local que encontraram um corpo em avançado estado de decomposição. O cadáver de Luiz estava deitado num sofá perto de várias ventoinhas ligadas para abafar o odor. Ao que tudo indica, Júlia passou três dias no apartamento com o corpo, uma vez que foi avistada pelo porteiro nos dias 18,19 e 20 no prédio. A polícia acredita que Júlia Cathermol Pimenta, namorada da vítima, tenha colocado morfina moída numa sobremesa oferecida ao companheiro, provocando-lhe a morte. Para cometer o crime, Júlia Cathermol teve orientação de Suyany Breschak, uma amiga que lhe ajudou a medir a dosagem da morfina que deveria colocar no bolo brigadeiro. De acordo com a investigação, Julia devia dinheiro à amiga e essa terá sido uma das motivações do crime. No bolo terão sido colocados cerca de 50 comprimidos de morfina.

Júlia Cathermol e Suyany Breschak foram detidas sob a acusação de por homicídio triplamente qualificado. Depois de matar o companheiro, Julia e Suyany desentenderam-se. As mensagens trocadas pelas amigas foram divulgadas pela comunicação social brasileira. A 26 de maio, Suyany tentou responsabilizar Julia pelo crime, retirando toda a sua responsabilidade. "Mataste-o e disseste-me depois. Fizeste-o sozinha, ninguém te mandou fazer isto", escreveu Suyany. 

Além destas amigas, a polícia indiciou Leandro Cantanhede e Victor Chaffin por se terem apropriado de bens de Luiz Marcelo, como o carro, duas pistolas, computadores, telemóvel, ar-condicionado, 12 relógios e outras joias, e de terem tentando negociá-los posteriormente. Leandro era namorado de Suyany e amigo de Victor. 

Geovani Tavares Gonçalves e o sobrinho Michael Graça Soares foram associados ao caso por terem comprado a Vítor duas armas da vítima. 

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