Sánchez e Macron reuniram-se antes da cimeira deste domingo em Bruxelas.
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Em véspera de uma minicimeira europeia em Bruxelas sobre imigração, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, foi este sábado a Paris, na sua primeira visita internacional, para debater com o presidente Emmanuel Macron um esboço de acordo europeu sobre o tema.
Esta visita surge numa altura em que os casos dos navios humanitários ‘Aquarius’ e ‘Lifeline’, recusados por Itália, vieram sublinhar as tensões que a pressão migratória está a causar na UE.
Sánchez e Macron revelaram grande sintonia e acordaram uma resposta comum à crise, que passa pela criação de "centros fechados", criados em território europeu para fazer a triagem dos migrantes, de forma a esclarecer quem são os refugiados - que devem ser acolhidos -, e quem são migrantes económicos - que devem ser expulsos.
"Precisamos de um acordo firme e comum para abordar a crise", afirmou Macron, frisando que, ante os "desafios da imigração e da economia, há o risco de fragmentação europeia, pelo regresso aos nacionalismos".
A reunião de Sánchez e Macron é um de muitos contactos entre líderes europeus que visa preparar um acordo sobre imigração até ao Conselho Europeu dos dias 28 e 29.
A minicimeira deste domingo em Bruxelas, onde também estará Itália, foi convocada justamente para preparar um acordo prévio.
Espanha salva centenas de migrantes
As unidades de salvamento marítimo espanholas resgataram este sábado mais de 750 migrantes na Andaluzia e nas Canárias, durante missões de auxílio a 25 embarcações precárias.
A maioria dos resgates teve lugar no estreito de Gibraltar, onde 298 pessoas foram salvas de 17 embarcações, e no mar de Alborão, onde 342 migrantes viajavam em sete barcos. Outros 129 migrantes foram retirados de uma embarcação sobrelotada a caminho das Canárias.
Portugal quer 75 mil imigrantes por ano
O Governo de António Costa quer atrair para Portugal 75 mil imigrantes por ano. O objetivo é combater a quebra demográfica que está a reduzir de forma preocupante a população ativa. Para já, o Executivo vai regularizar cerca de 30 que trabalham no País há pelo menos um ano.
PORMENORES
Itália acusa França
Itália acusou a França de "arrogância" e disse que esse país pode ser o maior inimigo de Itália em matéria de imigração. Esta foi a reação ao presidente francês, que defendeu que deve haver sanções financeiras aos países que recusem refugiados.
"Desumanidade" de Malta
O governo italiano acusou Malta de "desumanidade" por recusar receber o navio ‘Lifeline’, com 224 migrantes a bordo. O navio foi recusado primeiro por Itália, que há dez dias rejeitou também o ‘Aquarius’, com 629 migrantes a bordo.
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