Margarita Robles diz que posição do país "tem sido muito clara" e que não julgam "as atuações de outros países".
Espanha está indisponível para integrar uma possível missão da União Europeia (UE) no Mar Vermelho, disse esta sexta-feira a ministra da Defesa, Margarita Robles.
A proposta da UE para esta missão é anterior ao ataque de quinta-feira de forças militares dos Estados Unidos e do Reino Unido contra alvos dos rebeldes Huthis no Iémen.
"Não julgamos as atuações de outros países", disse esta sexta-feira Margarita Robles, antes de acrescentar que a posição de Espanha sobre o Mar Vermelhos e os ataques dos Huthis a barcos na zona "tem sido sempre muito clara".
"Apoiamos a paz no mundo e desde o início dissemos que não vamos participar no Mar Vermelho porque estamos firmemente comprometidos com outras missões", afirmou, em resposta a perguntas de jornalistas em Madrid.
Insistindo em que Espanha tem um compromisso com paz, a ministra afirmou que Madrid "avalia e decide" em que missões internacionais participa, sendo que neste momento integra 17 operações da NATO (organização de Defesa de países europeus e norte-americanos), da UE e das Nações Unidas, entre elas uma operação no Índico contra a pirataria que "está a ser muito exigente".
Espanha já tinha recusado participar numa missão no Mar Vermelho de uma coligação internacional liderada pelos EUA, face aos ataques do Huthies na região.
Ao contrário de Espanha, a Alemanha reiterou esta sexta-feira a sua disponibilidade para participar numa missão europeia para proteger o tráfego comercial no Mar Vermelho dos ataques dos rebeldes iemenitas Huthis.
"Estamos prontos a participar", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, Sebastian Fischer, numa conferência de imprensa em Berlim.
A partir da próxima semana, a questão será discutida pela primeira vez ao nível da União Europeia (UE), disse o porta-voz da diplomacia alemã.
De acordo com um documento do Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE, o serviço diplomático da UE) divulgado por vários meios de comunicação social, os planos em consulta em Bruxelas incluem o envio de, pelo menos, três navios de guerra para proteger os cargueiros de possíveis ataques.
A nova missão, que pode vir a ter como base uma zona entre o Mar Vermelho e o Golfo Arábico, poderá começar a funcionar no final do próximo mês.
Em vez de ser uma expansão da missão antipirataria Atalanta - devido à relutância da Espanha - está agora a ser considerada a possibilidade da nova missão se basear na atual missão de vigilância Agenor, que envolve atualmente nove Estados europeus (Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Itália, Países Baixos, Noruega e Portugal).
Os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram na quinta-feira à noite vários ataques contra os rebeldes iemenitas Huthis, que nos últimos meses lançaram operações contra vários navios de carga (israelitas ou com ligações a Israel) em retaliação pela guerra na Faixa de Gaza, levando quase 20 companhias de navegação a redirecionar os seus navios para evitar o Mar Vermelho.
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