Porta-voz do Pentágono disse que o ataque "causou danos mínimos nos equipamentos e estruturas da base".
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (Pentágono) reconheceu esta sexta-feira que um míssil balístico iraniano atingiu a Base Aérea de Al Udeid, no Qatar, em junho, depois de o Presidente Donald Trump ter minimizado o ataque iraniano.
A declaração do porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, surge depois de a agência Associated Press (AP) ter publicado esta sexta-feira imagens de satélite que mostram os danos do ataque.
Parnell disse que o ataque "causou danos mínimos nos equipamentos e estruturas da base".
E acrescentou: "A Base Aérea de Al Udeid continua totalmente operacional e capaz de conduzir a sua missão, juntamente com os nossos parceiros do Qatar, para proporcionar segurança e estabilidade na região".
Imagens de satélite do Planet Labs PBC mostram a cúpula geodésica visível na Base Aérea de Al Udeid na manhã de 23 de junho, poucas horas antes do ataque.
A 379.ª Ala Expedicionária Aérea da Força Aérea dos EUA, que opera a partir da base, anunciou em 2016 a instalação do equipamento de 15 milhões de dólares, conhecido como terminal empresarial modernizado.
Imagens tiradas em 25 de junho e em todos os dias subsequentes mostram que a cúpula desapareceu, com alguns danos visíveis num edifício próximo. O resto da base aparece praticamente intocada nas imagens.
O ataque iraniano à Base Aérea de Al Udeid, nos arredores de Doha, capital do Qatar, em 23 de junho, ocorreu em resposta ao bombardeamento norte-americano de três instalações nucleares no Irão e proporcionou à República Islâmica uma forma de retaliar que rapidamente levou a um cessar-fogo mediado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, pondo fim à guerra de 12 dias entre o Irão e Israel.
Trump tinha realçado que o Irão sinalizou quando e como retaliaria, permitindo que a defesa aérea norte-americana e do Qatar estivesse pronta para o ataque, que interrompeu brevemente as viagens aéreas no Médio Oriente, mas, por outro lado, não se transformou na guerra regional há muito temida pelos analistas.
O republicado descreveu o ataque iraniano como uma "resposta muito fraca" e tinha dito que Teerão disparou 14 mísseis, dos quais 13 foram intercetados e um foi 'libertado' por estar a ir numa direção "não ameaçadora".
Após o ataque, a Guarda Revolucionária paramilitar do Irão insistiu que a base aérea tinha sido "alvo de um ataque de mísseis destrutivo e poderoso".
O Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irão afirmou ainda que a base tinha sido destruída, sem fornecer qualquer avaliação específica dos danos.
Possivelmente sinalizando que sabia a dimensão dos danos, um conselheiro do líder supremo iraniano, o ayatollah Ali Khamenei, frisou separadamente que as comunicações da base tinham sido desligadas pelo ataque.
Israel lançou em 13 de junho vagas de bombardeamentos contra o Irão, justificadas com a criação iminente de uma arma nuclear, o que é refutado por Teerão.
Ao fim de 12 dias de bombardeamentos cruzados contra os respetivos territórios, Israel e o Irão acordaram uma trégua, logo após um ataque iraniano contra uma base norte-americana no Qatar.
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