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EUA impõem sanções à mulher do juiz brasileiro Alexandre de Moraes

Em julho, antes do início do julgamento a Bolsonaro, o Governo dos EUA impôs a Lei Magnitsky ao juiz do Supremo Tribunal Federal do Brasil.

22 de setembro de 2025 às 16:22

Os Estados Unidos impuseram esta segunda-feira a Lei Magnitsky à mulher do juiz brasileiro Alexandre de Moraes e ainda à empresa da qual Viviane Barci e os filhos são sócios.

O anúncio foi feito no site oficial do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, acirrando ainda mais o conflito diplomático entre os dois países devido à condenação do ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro, aliado político do chefe de Estado dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em julho, antes do início do julgamento que condenaria, a 11 de setembro, Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, o Governo norte-americano impôs a Lei Magnitsky ao juiz brasileiro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal do Brasil.

Esta lei, que autoriza o Governo norte-americano a sancionar cidadãos estrangeiros envolvidos em atos de corrupção ou violações dos direitos humanos, foi aplicada pelos Estados Unidos com a justificação de que Alexandre de Moraes realizava “prisões arbitrárias” e “restrições à liberdade de expressão”.

O Brasil e os Estados Unidos vivem, nos últimos meses, tensões comerciais e diplomáticas sem precedentes iniciadas com a imposição de tarifas de 50% por parte dos EUA a vários produtos brasileiros.

Esta crise entrou numa nova fase mais delicada na sequência da condenação de Bolsonaro , aliado político de Donald Trump, a 27 anos e três meses de prisão.

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, alertou que o país responderá à condenação, uma decisão que classificou como "caça às bruxas".

"Continua a perseguição política liderada por Alexandre de Moraes [juiz relator do processo], sancionado por violar os direitos humanos, depois de ele e outros membros do Supremo Tribunal Federal do Brasil terem decidido injustamente prender o ex-Presidente Jair Bolsonaro", denunciou Marco Rubio no dia em que foi conhecida a condenação.

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