Para ser aprovada, a resolução necessita do apoio de nove membros e de nenhum veto dos cinco membros permanentes --- China, Rússia, Reino Unido, França e Estados Unidos.
Os Estados Unidos pretendem que o Conselho de Segurança da ONU suspenda as sanções contra o Presidente sírio, revela um projeto de resolução do organismo, apresentado dias antes de Ahmad al-Charaa ser recebido na Casa Branca.
No projeto de resolução, obtido pela agência Associated Press (AP), Washington propõe que o Conselho, composto por 15 membros, suspenda uma série de sanções ligadas a al-Charaa e ao ministro sírio do Interior, Anas Hasan Khattab.
A resolução poderá ser votada já na quinta-feira, segundo fonte que falou à AP sob anonimato.
Para ser aprovada, a resolução necessita do apoio de nove membros e de nenhum veto dos cinco membros permanentes --- China, Rússia, Reino Unido, França e Estados Unidos.
O presidente Donald Trump irá receber al-Charaa em Washington na segunda-feira, na primeira visita aos Estados Unidos por um Presidente sírio desde que o país conquistou a independência, em 1946.
Em Washington, al-Charaa deverá formalizar a adesão da Síria à coligação liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico, que inclui cerca de 80 países que colaboram para travar o ressurgimento do grupo extremista.
O esforço na ONU faz parte da estratégia de Trump para reconstruir as relações com a Síria com o fim do regime de 50 anos da família Assad, com a deposição em dezembro do ex-Presidente Bashar al-Assad, após uma ofensiva relâmpago das forças lideradas por al-Charaa.
A queda de Assad pôs também fim a quase 14 anos de guerra civil, em que o regime contou com o apoio militar da Rússia.
Desde então, a al-Charaa tem procurado restabelecer os laços com países árabes e com o Ocidente, onde as autoridades se mostraram inicialmente cautelosas devido às suas antigas ligações com o grupo terrorista Al-Qaeda.
O movimento rebelde que o novo líder sírio liderou anteriormente, Hayat Tahrir al-Sham, foi designado por Washington como um grupo terrorista.
Em maio, Trump reuniu-se com al-Charaa na Arábia Saudita e anunciou que iria suspender as sanções contra o país devastado pela guerra, entretanto suspensas ou anuladas em grande parte.
No entanto, as mais rigorosas sanções foram impostas pelo Congresso em 2019 e necessitarão de uma votação parlamentar para serem removidas permanentemente.
O conflito na Síria começou no início de 2011 e fez quase meio milhão de mortos e milhões de deslocados, incluindo muitos que são agora refugiados.
A guerra causou uma destruição generalizada e a reconstrução do país exigirá dezenas de milhares de milhões de dólares.
Em maio, o coordenador-chefe da divisão humanitária da ONU, Ramesh Rajasingham, disse no Conselho de Segurança que 90% dos sírios vivem na pobreza, sendo que 16,5 milhões necessitam de proteção e assistência humanitária, incluindo quase 3 milhões que enfrentam insegurança alimentar aguda.
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