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EUA restringem atividade de cinco media estatais chineses a operar no país

Lista inclui a agência de notícias Nova China, por fazerem propaganda do Partido Comunista chinês.

18 de fevereiro de 2020 às 23:50

O Governo norte-americano restringiu esta terça-feira a atividade de cinco media estatais chineses que trabalham nos Estados Unidos, incluindo a agência de notícias Nova China, por fazerem propaganda do Partido Comunista da China, indicaram funcionários do Departamento de Estado.

A lista engloba também a televisão CGTN, a Rádio Internacional da China, a China Daily Distribution Corporation, que distribui o jornal China Daily, e a Hai Tian Development USA, que distribui o Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista chinês.

A partir de hoje, os Estados Unidos passam a tratar os cinco media como missões diplomáticas do Governo chinês.

Nestes termos, os cinco grupos de comunicação social ficam obrigados a registar a localização dos imóveis arrendados ou de que são proprietários nos Estados Unidos, a requerer autorização para arrendar ou comprar outros imóveis e a revelar os nomes dos seus empregados, incluindo norte-americanos. As restrições não abrangem o exercício jornalístico.

Em novembro de 2017, Washington restringiu a atividade da televisão russa RT, obrigando-a ao registo como agente estrangeiro para continuar a operar nos Estados Unidos.

Reagindo à medida, o parlamento russo aprovou uma lei para designar vários media ocidentais como agentes estrangeiros, como a televisão norte-americana CNN.

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