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Ex-ministro de Dilma Rousseff confirmado no governo de Bolsonaro

Joaquim Levy comandou a pasta das Finanças no segundo governo da presidente destituída.

12 de novembro de 2018 às 20:07

O ex-ministro Joaquim Levy, que comandou a pasta das Finanças no segundo governo da presidente destituída Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, foi confirmado na tarde desta segunda-feira no futuro governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal. Levy foi confirmado pelo também futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, como presidente do importante Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social, BNDES, o banco brasileiro de fomento.

Desde a sua saída do governo de Dilma, Joaquim Levy ocupava o cargo de diretor num departamento do Banco Mundial, em Washington, EUA. Ele também tinha participado o primeiro governo do ex-presidente Lula da Silva, hoje preso por corrupção, em 2003, como secretário nacional do Tesouro, e entre os dois governos dirigiu a corretora de investimentos do Banco Bradesco.

Economista respeitado internacionalmente mas acusado de ser excessivamente ortodoxo, Joaquim Levy é conhecido pela dureza das medidas que advoga para conter os gastos públicos.

Isso deu certo no governo Lula, quando sob a sua gestão o tesouro brasileiro conheceu tempos de fartura e as contas públicas foram equilibradas, mas revelou-se um desastre no governo de Dilma, pois benefícios sociais foram drásticamente cortados para reduzir gastos mas assim mesmo o Brasil entrou em recessão e perdeu o grau de investimento e de bom pagador das principais agências de notação de risco.

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