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Filhas de ativista Malcolm X processam CIA e FBI

Família alega envolvimento das agências e polícia no assassinato do líder dos direitos civis em 1965.

17 de novembro de 2024 às 01:30

Quase 60 anos depois da morte de Malcolm X, três filhas do ativista dos direitos humanos avançaram com um processo contra a CIA, o FBI e a polícia de Nova Iorque exigindo 95 milhões de euros pelo envolvimento no assassinato do líder dos direitos civis em 1965.

A família alega que houve uma relação “corrupta, ilegal e inconstitucional” entre as autoridades policiais e “assassinos cruéis que não foram controlados durante muitos anos e foram ativamente ocultados, tolerados, protegidos e facilitados por agentes do Governo”.

Malcolm X tinha 39 anos quando foi assassinado a 21 de fevereiro de 1965, no Audubon Ballroom, em Manhattan, enquanto discursava para uma multidão. Sempre existiram dúvidas sobre quem foi o culpado pela sua morte. Três homens foram condenados, mas dois deles ilibados do crime em 2021, após o caso ter sido reanalisado.

Segundo o processo, a polícia de Nova Iorque, em coordenação com as agências federais, prendeu os seguranças do ativista dias antes do homicídio e retirou intencionalmente os seus polícias do salão onde Malcolm X foi abatido com 13 tiros.

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