Presidente mexicana criticou a situação, sugerindo que os EUA estão a exagerar a ameaça à sua indústria de carne de bovino representada pelo parasita, a mosca-bicheira-do-Novo-Mundo.
Os Estados Unidos voltaram a encerrar a sua fronteira sul à importação de gado, alegando que um parasita carnívoro se deslocou mais para norte, no México, do que o anteriormente reportado.
A Presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, criticou esta qunta-feira a situação, sugerindo que os EUA estão a exagerar a ameaça à sua indústria de carne de bovino representada pelo parasita, a mosca-bicheira-do-Novo-Mundo.
As moscas fêmeas depositam ovos em feridas em animais de sangue quente, eclodindo larvas que são incomuns entre as moscas, uma vez que se alimentam de carne viva e fluidos em vez de material morto.
As autoridades norte-americanas temem que, se a mosca chegar ao Texas, as suas larvas carnívoras possam causar grandes perdas económicas, algo que já aconteceu há décadas.
Os EUA erradicaram em grande parte a praga na década de 1970, criando e libertando moscas macho estéreis para procriar com fêmeas selvagens, e a mosca permaneceu contida no Panamá durante anos até ser descoberta no sul do México no final do ano passado.
As autoridades norte-americanas fecharam a sua fronteira sul em maio à importação de gado vivo, cavalos e bisontes, mas anunciaram em 30 de junho que iriam permitir a reabertura de três portos de entrada este mês e de outros dois até 15 de setembro.
No entanto, desde então, foi relatada uma infestação causada pela mosca a 298 quilómetros a nordeste da Cidade do México, cerca de 258 quilómetros mais a norte do que os casos anteriormente relatados. Este ocorreu a cerca de 595 quilómetros da fronteira com o Texas.
"Os Estados Unidos prometeram estar vigilantes", frisou a secretária do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês), Brooke Rollins, num comunicado na quarta-feira, anunciando o encerramento da fronteira.
"Graças à monitorização agressiva da equipa do USDA nos EUA e no México, conseguimos tomar medidas rápidas e decisivas para responder à propagação desta praga mortal", acrescentou.
No México, a Presidente Claudia Sheinbaum disse que as autoridades estavam a seguir todos os protocolos estabelecidos para lidar com o caso mais a norte.
As autoridades mexicanas informaram que o país tem 392 animais infetados, uma quebra de quase 19% desde 24 de junho.
Há três semanas, Rollins anunciou planos para combater o parasita, que incluem o investimento de quase 30 milhões de dólares em novos locais de reprodução e dispersão de moscas macho estéreis.
Uma vez libertados na natureza, estes machos acasalam com as fêmeas, fazendo com que estas ponham ovos que não eclodem, provocando a extinção da população de moscas.
O USDA espera que uma nova fábrica de moscas esteja a funcionar no sul do México até julho de 2026 para complementar a criação de moscas num complexo existente no Panamá.
O departamento também planeia abrir um local no sul do Texas para armazenar moscas estéreis importadas do Panamá, para que possam ser libertadas ao longo da fronteira, se necessário.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.